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A cidade que desafia todos os nossos sentidos

Esqueça o velho e batido conceito de guia turístico, que orienta a ir aqui e acolá, conhecer isso e aquilo. A proposta do “Passaporte Belém - 100 coisas para fazer aqui” vai muito além disso. A série lançada pelo DIÁRIO DO PARÁ em cinco fascículos - se

Esqueça o velho e batido conceito de guia turístico, que orienta a ir aqui e acolá, conhecer isso e aquilo. A proposta do “Passaporte Belém - 100 coisas para fazer aqui” vai muito além disso. A série lançada pelo DIÁRIO DO PARÁ em cinco fascículos - sendo o primeiro disponibilizado na edição deste domingo, 16 de março - é voltada a toda e qualquer pessoa que esteja em Belém, seja como morador, marinheiro de primeira viagem ou visitante frequente. E a ideia é mostrar as muitas possibilidades que os gostos, visões, cheiros, sensações e sons da capital paraense oferecem.

“É claro que é um trabalho voltado também aos visitantes, mas principalmente aos próprios moradores da cidade, para despertar o interesse de experimentar uma sensação nova em meio ao que já é conhecido”, explica a editora Emiliana Costa, que coordena o projeto. As sugestões - são 20 por fascículo, disponibilizados nas edições dos dias 16, 23 e 30 de março e 6 e 13 de abril - são assinadas pelos jornalistas Alda Dantas, Mauro Bonna e Rejane Barros. “É como rever aquele filme que você já viu não sei quantas vezes e, a cada nova reprodução, notar algo que não tinha notado antes”, compara.

O ‘Passaporte 100’ é, sem dúvida, um guia turístico-sensorial - tanto que cada sugestão é acompanhada de um ou mais ícones indicando o sentido correlato. “O barato do trabalho como um todo é citar, por exemplo, lugares que todo turista conhece de cara quando vem aqui, ou que a pessoa que mora em Belém já foi inúmeras vezes como a Feira do Ver-o-Peso, a Praça da República, mas de outro ponto de vista. Os jornalistas dão dicas baseadas em experiências próprias, em coisas que eles gostam”, relata.

“Em uma das dicas, falamos do frescor de sentir os primeiros pingos de chuva em meio a uma tarde calorenta. Do que traz a experiência de ver um quadro feito pelo artista plástico Marinaldo Santos. Do perfume único da Vitória-Régia, da sensação de segurar uma cuia quente e cheia de tacacá, antes de começar a tomar. Não é dizer onde ir, é propor experiências novas em locais conhecidos e também em locais inusitados que vão surpreender até quem é daqui”, analisa Emiliana.

(Diário do Pará)

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