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PSM do Guamá é o retrato do caos

A manhã de ontem (13) foi marcada pelo mau atendimento no pronto-socorro do Guamá. Corredores cheios, pessoas deitadas nos bancos de espera, outras sendo medicadas próximo aos lixeiros e banheiros, além de um ambiente sujo. Este foi o retrato visto po

A manhã de ontem (13) foi marcada pelo mau atendimento no pronto-socorro do Guamá. Corredores cheios, pessoas deitadas nos bancos de espera, outras sendo medicadas próximo aos lixeiros e banheiros, além de um ambiente sujo. Este foi o retrato visto por quem precisou de atendimento médico no pronto-socorro.

O aposentado de 62 anos, Jorge de Jesus Barroso, deu entrada às 7h, apresentando sintomas de um Acidente Vascular Cerebral (AVC). O idoso teve que esperar três horas para ser atendido. “Chegamos às 7h e meu avô só foi atendido às 10 horas. Não tinha maca para ele, então ficou deitado no banco de espera, no corredor do hospital. O médico que o atendeu, mandou que ele voltasse para casa depois da medicação, mesmo o meu avô apresentando mal-estar, dores e vômito”, declarou Jaqueline Barros, neta do aposentado.

DEMORA

A doméstica Edna Bandeira, vizinha de Jorge, chegou a questionar com os profissionais do hospital sobre a situação em que se encontrava o idoso. “Vi quando ele chegou de ambulância passando muito mal. Depois da demora do atendimento fui reclamar com os técnicos de enfermagem, mas nada aconteceu”.

Edna reclama também do atendimento e do descaso. “Chegamos aqui doentes e os funcionários ainda nos tratam mal. Pedi a uma auxiliar de enfermagem para ajudar a trocar a fralda do seu Jorge que estava suja. Ela não ficou gostando e ainda reclamou de fazer a limpeza”.

Eliel Almeida, técnico de manutenção, também deu entrada no PSM do Guamá na manhã de ontem. Ele conta que viu toda a situação que o aposentado passou e ainda lamenta ter sido mal atendido também.

“Aí dentro está um caos. Pessoas deitadas nos corredores e uma sujeira total. Entrei aqui com fortes dores de estômago e o médico apenas me passou um medicamento para dor. Não fiz nenhum exame e já estou voltando pra casa. Vou ter que me tratar por conta própria, mesmo tendo direito de receber um tratamento pelo SUS”, lamenta Eliel.

Ainda no PSM do Guamá, a mãe de uma adolescente de 15 anos, grávida de 7 meses, saiu chorando e reclamando da falta de atendimento. “Minha filha chegou aqui com crise de vômito, dor de cabeça e perdendo a visão e não nos receberam. Eles disseram que ela tinha quer ter ido direto pra Santa Casa. Agora vamos ter que pegar outro táxi, porque nem ambulância eles mandaram”.

Na saída da adolescente, a ambulância do Corpo de Bombeiros estava parada na porta do PSM e a mãe da adolescente pediu ajuda ao sargento M.Gomes que prestou socorro.

(Diário do Pará)

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