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Dona quer reaver prédio alugado para PMB

Irece Firmino luta desde o final de 2013 contra a prefeitura de Belém para reaver um imóvel onde atualmente funciona a Unidade de Saúde São Joaquim, na Sacramenta. Segundo a proprietária, o contrato de locação encerrou em novembro do ano passado, mas até

Irece Firmino luta desde o final de 2013 contra a prefeitura de Belém para reaver um imóvel onde atualmente funciona a Unidade de Saúde São Joaquim, na Sacramenta. Segundo a proprietária, o contrato de locação encerrou em novembro do ano passado, mas até o momento o imóvel não foi desocupado.

"Desde o fim do contrato estamos solicitando a desocupação imediata da casa, mas o senhor Paulo Roberto Beltrão, coordenador de um departamento da Sesma (Secretaria Municipal de Saúde), me informa, apenas verbalmente, que a prefeitura ainda não encontrou um novo espaço para o funcionamento do posto de saúde", disse Irece.

A casa, localizada na passagem Santa Maria, número 464, seria local de moradia para a filha de dona Irece, que casou também no final do ano passado, mas não pôde se mudar. "Minha filha está sendo obrigada a morar em um quartinho na casa da sogra dela", reclama.

Ainda de acordo com a proprietária do imóvel, o posto médico funciona em precárias condições estruturais e de higiene. "Há muitos buracos e infiltrações no prédio. Sem condições de funcionar um posto de saúde e, menos ainda, de moradia", denuncia Irece Firmino, que solicita também à prefeitura, através da Sesma, que seja feita uma reforma na casa antes da devolução.

Proprietária denuncia ainda a falta de estrutura no local (Foto: Arquivo pessoal)

Nenhum documento foi entregue oficializando a não devolução à proprietária, o que a deixa ainda mais angustiada com a situação. "Temos os documentos que a casa é nossa, que o contrato de aluguel já encerrou, e protocolado um ofício informando que não tenho mais interesse em alugar o imóvel, mesmo assim a Sesma só nos informa verbalmente que não podem devolvê-lo. Já não sei mais o que fazer", encerra Irece.

O DOL tentou contato com o coordenador da Sesma Paulo Roberto Beltrão, mas ninguém atendeu aos telefonemas. A reportagem também entrou em contato com a Sesma, através de e-mail, e aguarda posicionamento.

(DOL)

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