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Implante põe fim a problemas auditivos

“Minha vida mudou muito depois que realizei o implante. Hoje me sinto cada vez mais livre daquele silêncio”, destaca o estudante William Gomes, 21. Depois de dez anos sem poder ouvir, ele foi um dos primeiros pacientes a receber o Implante Coclear da regi

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“Minha vida mudou muito depois que realizei o implante. Hoje me sinto cada vez mais livre daquele silêncio”, destaca o estudante William Gomes, 21. Depois de dez anos sem poder ouvir, ele foi um dos primeiros pacientes a receber o Implante Coclear da região. O método chegou em Belém há pouco mais de um ano e vem apresentando resultados positivos, além de ajudar dezenas de pessoas com problemas auditivos.

O assunto foi discutido no XVI Congresso Médico Amazônico, que aconteceu esta semana no Hangar - Centro de Convenções e Feiras da Amazônia. Os temas destacados foram: “Testes de percepção da fala em pacientes com implante coclear” e “Implante Coclear no Estado do Pará: etiologias e resultados preliminares”. “Esse novo método precisa ser mais bem divulgado nas escolas, faculdades e até na imprensa. Congressos como esse serão uma boa oportunidade para dar esse passo”, destaca José Cláudio Barros, Coordenador do Centro de Implante Coclear do Pará.

A capital paraense é pioneira na região Norte, sendo a única autorizada pelo Ministério da Saúde e credenciada no Sistema Único de Saúde (SUS) no que se refere à cirurgia de Implante Coclear. Durante esse tempo, 30 cirurgias foram realizados, mudando para melhor a realidade de dezenas de pessoas da capital e do interior do Estado. O trabalho é desenvolvido no Centro de Implante Coclear do Hospital Universitário Bettina Ferro de Souza (HUBFS), da Universidade Federal do Pará. A equipe formada por otorrinolaringologista, fonoaudiólogo, psicóloga, assistente social e uma enfermeira, trabalha com aparelhos sofisticados e de última geração.

CIRURGIAS

Após examinado por uma equipe de especialistas, o paciente recebe as orientações de como proceder para a realização da cirurgia. Uma determinação do Ministério da Saúde autoriza que sejam feitos dois implantes por mês, mas a equipe paraense já fez o pedido para aumentar esse número para quatro cirurgias mensalmente. Apesar de todo o avanço, os desafios na área continuam. “Os médicos da região precisam de uma maior qualificação quando se refere ao implante coclear. Para isso, estão sendo feitas uma série de medidas para treinar e formar melhor nossos profissionais”, destaca José Cláudio Barros.

Com 36 anos de experiência na área de Otorrinolaringologia, o médico José Cláudio Barros foi o principal incentivador do implante no Pará. Em uma rápida visita aos Estados Unidos ele conheceu o método e se interessou em trazer o sistema para o Estado. “No começo houve muita dificuldade para legalizar e colocar o implante aqui na região.

Esbarramos na burocracia, mas no final, aqui está o resultado”, comenta.
Para o especialista, colocar o serviço no Hospital Bettina Ferro foi importante porque ele atende pessoas carentes. (Diário do Pará)

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