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Correio do Ararí: 23 anos após o naufrágio

Mesmo passados 23 anos, os cerca de 20 mil habitantes de Cachoeira do Arari, na Ilha do Marajó, não esquecem da tragédia marítima que matou 57 passageiros e tripulantes do barco a motor “Correio do Arari”. A embarcação pertencente à prefeitura do municípi

Mesmo passados 23 anos, os cerca de 20 mil habitantes de Cachoeira do Arari, na Ilha do Marajó, não esquecem da tragédia marítima que matou 57 passageiros e tripulantes do barco a motor “Correio do Arari”. A embarcação pertencente à prefeitura do município naufragou em 15 de julho de 1988, na área conhecida como “Cemitério dos navios”, próxima à Ilha das Onças, na Baía do Guajará.

A embarcação tinha capacidade para transportar 60 pessoas, mas saiu da Feira do Açaí, em Belém, com 120 pessoas, além de um grande volume de carga considerada imprópria para um barco de passageiros.

A embarcação era ‘freguesa’ das fiscalizações e multas da Capitania dos Portos do Pará, segundo o comandante Paraense, que acabou não embarcando no “Correio do Arari” naquela sexta-feira ao perceber que o barco estava superlotado. No entanto, perdeu 25 familiares no acidente.

Segundo inquérito marítimo que tramitou por anos na justiça comum em Barcarena e no Tribunal Marítimo do Rio de Janeiro, a embarcação navegava fora do canal exigido pelas cartas de navegação, com as luzes apagadas, em alta velocidade e com excesso de passageiros.

Testemunhas ouvidas durante a instrução processual afirmaram que o comandante do “Correio do Arari” foi avisado do perigo através de sinais luminosos por barcos que navegavam na região da Ilha das Onças, mas continuou até bater em carcaças de navios fundeados no local, naufragando em dez minutos.
O naufrágio aconteceu às 23h e o resgate das primeiras vítimas começou em seguida. Pelo menos 25 pessoas foram salvas por ribeirinhos.

Depois de adormecer nas prateleiras dos tribunais por anos tentando se apurar as responsabilidades do acidente, em 2004 a Justiça determinou o pagamento de indenização de quase R$ 700 mil às famílias de apenas duas vítimas - Raimundo Ferreira Campos e Marco Antônio Paraense do Espírito Santo.

No despacho, a alegação é de que o barco pertencia à administração municipal e houve negligência por parte do comandante da embarcação que também morreu no naufrágio.

SEM OPÇÃO

À época do naufrágio do “Correio do Arari”, a dificuldade de transporte para o Marajó era ainda maior. A rodovia PA-154 era apenas um projeto e os serviços de ferryboats era sonho de consumo. O único meio de transporte eram as embarcações vinculadas às prefeituras. (Diário do Pará)

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