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SAÚDE

Saiba quais os vírus de maior prevalência no Brasil

Veja as principais características e formas de prevenção do Vírus Sincicial Respiratório, influenza, rinovírus e o Sars-Cov-2

Imagem ilustrativa da notícia Saiba quais os vírus de maior prevalência no Brasil camera Vírus Sincicial Respiratório tem se destacado como a principal causa de incidência e óbitos por Síndrome Respiratória | Foto: reprodução

Nas últimas semanas, tem sido observado um aumento significativo nas internações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) no país devido a diversos vírus respiratórios, com especial destaque para o Vírus Sincicial Respiratório (VSR), influenza A e B, rinovírus, adenovírus e o Sars-Cov-2 (Covid-19).

De acordo com o Boletim InfoGripe, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), divulgado na quinta-feira (25), o Vírus Sincicial Respiratório tem se destacado como a principal causa de incidência e óbitos por Síndrome Respiratória em crianças de até dois anos idade, superando até mesmo a Covid-19 nessa faixa etária. Nas quatro últimas semanas epidemiológicas, a prevalência do VSR está associada a 57,8% dos casos como resultado positivo para vírus respiratórios. Em casos de óbitos, a presença do VSR é responsável por 10,8%.

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A médica infectologista Andrea Beltrão compartilhou algumas informações sobre o vírus e desdobramentos. “O Vírus Sincicial Respiratório é um vírus que causa sintomas semelhantes aos do resfriado. De forma geral, não provoca quadros graves, mas isso pode variar dependendo do paciente, se ele tem facilidade em ficar doente, e de como a infecção evolui. Em alguns casos, especialmente se não houver um tratamento inicial adequado, o resfriado comum pode evoluir para uma pneumonia bacteriana”, explica.

A infectologista Andrea Beltrão informa que o Vírus Sincicial Respiratório causa sintomas semelhantes aos do resfriado
📷 A infectologista Andrea Beltrão informa que o Vírus Sincicial Respiratório causa sintomas semelhantes aos do resfriado |FOTO: divulgação

O VSR se espalha facilmente por meio do contato direto com secreções respiratórias contaminadas, como tosse ou espirros de uma pessoa infectada, ou ao tocar objetos ou superfícies infectadas. Usar máscara, lavar as mãos frequentemente, evitar contato próximo com pessoas doentes, limpar e desinfetar objetos e superfícies tocadas com frequência são algumas medidas preventivas.

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Sintomas como tosse, congestão nasal, otite média, faringite, febre, diminuição do apetite e o “chiado” no peito são alguns sintomas para ficar em alerta sobre o VSR e, também, outros tipos de casos de infecções do trato respiratório. “Os cuidados essenciais incluem repouso, hidratação e a eliminação das secreções. É comum que o paciente se recupere em cerca de três dias com os devidos cuidados”, diz a médica infectologista.

Andrea avalia que, para as crianças, a exposição ao vírus é quase inevitável, especialmente em ambientes escolares, onde o risco de contágio é mais elevado. “Se o paciente tiver uma maior susceptibilidade ou se isso não interferir significativamente nos estudos, garantir um bom descanso em casa são medidas úteis”, aconselha, sobre a observação do vírus ativo e em estágio inicial.

O diagnóstico do VSR geralmente é realizado por meio de exames de amostras respiratórias, que detectam a presença do vírus. O tratamento envolve principalmente o alívio dos sintomas, como febre e dificuldade respiratória, além do suporte respiratório em casos mais graves.

Influenza A

Além do Vírus Sincicial Respiratório, outros vírus respiratórios como influenza A, rinovírus e Sars-Cov-2 também têm contribuído para o aumento das internações por SRAG. A influenza A, ou gripe, é conhecida por causar sintomas também semelhantes aos do resfriado comum, mas pode levar a complicações graves, especialmente em idosos e pessoas com condições médicas subjacentes.

Os sintomas comuns incluem febre, tosse, dores musculares e fadiga. A vacinação anual contra a gripe é recomendada para prevenir infecções e suas complicações. Com base ainda nos dados divulgados pela Fiocruz, a prevalência de positivos para a influenza A é de 23%; em óbitos é de 32%.

Rinovírus

Existindo mais de 100 tipos diferentes, os rinovírus são responsáveis por uma variedade de infecções respiratórias leves, como resfriados, especialmente durante os meses mais frios do ano. Geralmente, os sintomas são leves e incluem coriza, espirros, tosse e dor de garganta. Em alguns casos, o resfriado comum pode evoluir para complicações como sinusite ou otite.

Covid-19

O coronavírus Sars-Cov-2, causador da Covid-19, continua sendo uma preocupação de saúde pública. Embora os casos estejam em declínio ou estabilizados, a Covid-19 ainda é a principal causa de mortalidade por SRAG em idosos. Os sintomas variam de leves a graves e podem incluir febre, tosse seca, falta de ar e perda de olfato ou paladar.

A vacinação e o cumprimento das medidas de prevenção, como o uso de máscaras e o distanciamento social, são fundamentais para controlar a disseminação do vírus.

Em relação à influenza e à Covid-19, a infectologista pondera: “o cuidado deve ser redobrado, pois esses vírus sofrem mutações frequentes e o sistema imunológico pode não estar preparado para lidar com variantes mais agressivas”, finaliza.

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