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ECONOMIA

Estás endividado? Saiba como recorrer e negociar

Estudo mostra que 67,18 milhões de pessoas no país estão endividadas, o que representa um aumento de 2,67% na comparação entre março de 2023 e 2024. Consumidores falam como fazem para se livrar dos débitos

Imagem ilustrativa da notícia Estás endividado? Saiba como recorrer e negociar camera Houve uma diminuição nas dívidas com comunicação (-8,78%) e comércio (-2,13%) | FOTO: WAGNER ALMEIDA

Conforme dados da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), a taxa de brasileiros endividados registrou um pequeno aumento - comparando março de 2023 e 2024 - de 2,67%, alcançando um total de 67,18 milhões de pessoas. Quatro em cada dez adultos no Brasil (40,89%) estão “no vermelho”.

No último mês, a média da dívida por consumidor negativado era de R$ 4.397,99 na soma de todas as contas, divididas numa faixa de duas empresas credoras. O levantamento mostra ainda que cerca de três em cada dez consumidores (30,92%) tinham pendências financeiras de até R$ 500. Em relação a contas atrasadas no valor de R$ 1 mil, o percentual chega a 44,94%.

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Silvio Borges, 47 anos, está enfrentando dívidas relacionadas ao cartão de crédito, somando aproximadamente R$ 3 mil. Segundo o microempreendedor, além de não controlar os gastos mensais, ele se deparou com outro problema: emprestou o cartão a um conhecido. “Com isso, o rapaz para quem eu emprestei não conseguiu arcar com a dívida porque ficou desempregado e fiquei no vermelho”, conta.

VEJA COMO TENTAR NEGOCIAR SUAS DÍVIDAS:

“Agora, aprendi com o erro, por isso tenho anotado todos os gastos em um caderno e procurado negociar com o banco para que eu possa, da melhor forma, ficar em dia com essa pendência. Mas vou me organizar”, afirma o microempreendedor.

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Com base no levantamento, entre aqueles que monitoram as despesas com cartão de crédito (44%), cerca de 18% adotam a prática de Silvio, registrando tudo em uma agenda ou caderno. Outros 17% utilizam planilhas no computador. Nos últimos 12 meses, essa foi a abordagem empregada por 78% dos entrevistados, sendo uma prática frequente (todos os meses) para 69%.

IDADES

Em março, a faixa etária de 30 a 39 anos se destacou pelo maior número de devedores, totalizando 16,57 milhões de pessoas registrados em cadastros de devedores. Isso representa quase a metade (48,67%) dos brasileiros nessa faixa etária, indicando uma proporção significativa de negativados. Quanto à distribuição por gênero, há equilíbrio: 51,12% são mulheres e 48,88% homens.

Aos 69 anos, Fernando Xhipelo compartilha sua estratégia para evitar dívidas: o aposentado prioriza a criação de reservas financeiras, seja na poupança ou em investimentos. Ele destaca que essa abordagem permite utilizar essas economias em situações de emergência, em vez de recorrer a cartões de crédito ou empréstimos, duas opções que possuem juros considerados elevados.

Fernando ressalta que, dessa forma, nunca ficou inadimplente. “Com o tempo, você vai pegando o jeito e não há nada melhor do que ter paz de espírito em relação ao dinheiro. Conheço pessoas que, infelizmente, lidam com essa área da vida de forma descontrolada, o que considero muito prejudicial até para a saúde mental, já que elas ficam preocupadas o dia todo, fora o estresse”.

Tomé Pompeu, 45, proprietário de um estabelecimento no Centro Comercial de Belém, utiliza o cartão para adquirir mercadorias. “Gasto em média uns R$ 3 mil para comprar tudo que eu preciso e parcelo esse valor em três vezes. Às vezes, em um ou dois meses consigo quitar tudo, usando essa estratégia de antecipar as parcelas. Claro que ocasionalmente vou ficar no negativo, mas minha meta é sempre manter minhas finanças em ordem”.

Débitos

No período analisado, segundo a CNDL e o SPC Brasil, as dívidas apresentaram diferentes variações. Os débitos de água e luz registraram um aumento de 10,85%, seguido pelos bancos (5,51%). Por outro lado, houve uma diminuição nas dívidas relacionadas à comunicação (-8,78%) e ao comércio (-2,13%). Entretanto, ao considerar o total de inadimplentes, os bancos lideram com 64,40%.

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