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ALIMENTAÇÃO

Preço do ovo acumula alta de até 23% no semestre

Feirantes que trabalham com esse tipo de produto afirmam que o preço não está ainda mais alto devido à grande oferta de ovos na região metropolitana de Belém.

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Imagem ilustrativa da notícia Preço do ovo acumula alta de até 23% no semestre camera Segundo o Dieese, os ovos foram vendidos com preços estáveis nos supermercados e feiras em junho | Foto: Ricardo Amanajás

O ovo se manteve com preços estáveis nos supermercados e feiras de Belém no mês de junho, segundo pesquisa do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos no Pará (Dieese/PA). Por outro lado, no comparativo do primeiro semestre, o alimento acumula alta de até 23%.

No início do ano, a dúzia de ovos da marca Top era comercializada em média por R$ 11,82, e saltou para R$ 13,07 em maio. Em junho, manteve a mesma média de preço, apesar do aumento sucessivo nos outros meses. Outra marca pesquisada foi a Gaasa, que é vendida por R$ 12,76 a dúzia. Contudo, esse mesmo produto chegou a custar R$ 10,32 em janeiro deste ano, ou seja, teve um acréscimo de 23% nos seis primeiros meses.

Feirantes que trabalham com esse tipo de produto afirmam que o preço não está ainda mais alto devido à grande oferta de ovos na região metropolitana de Belém. No entanto, alegam que as vendas estão abaixo do esperado neste mês e justificam o período de férias escolares como o principal fator para essa queda.

Inácio Lima, 54, relatou que desde maio não percebeu nenhuma alteração nos preços ao comprar o produto dos fornecedores. “Geralmente, eu compro uma caixa com 360 unidades por R$ 224, mas neste mês percebi que estava mais barato, custando R$ 201,8. Isso varia muito de acordo com a pesquisa, e no meu caso, trabalho com três fornecedores e sempre escolho o mais em conta”, explicou.

Jeferson Oliveira, 40, revelou que vende cerca de sete caixas de ovos por dia, o que totaliza mais de 75 mil ovos por mês. A maior preocupação do vendedor é que os próximos reajustes afetem as vendas. “Em março, os fornecedores chegaram a cobrar 15% a mais do que o habitual, o que resulta em prejuízo se não repassarmos esse percentual aos clientes”, disse.

Para Everson Costa, supervisor técnico do Dieese/PA, a justificativa frente às constantes disparadas está na sazonalidade dos produtos, fatores ligados à comercialização, altas nos custos de produção, dos combustíveis e consequentemente no transporte. “Tudo isso foi afetado, em certas medidas, pelo efeito da pandemia e das complicações da guerra, mas estamos nos recuperando”.

“A inflação não poupou os alimentos pois ligado diretamente no aumento dos custos de maneira generalizada da nossa economia, como por exemplo, alta na energia elétrica, combustível, produção da indústria e do campo, importação de equipamento. Então isso acabou fazendo com que o valor final dessas mercadorias acompanhasse a inflação”, destacou Everson.

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