A manhã desta terça-feira (1º), que seria de retorno dos
estudantes às aulas em Belém e no Pará, não ocorreu efetivamente em todas as escolas da cidade. Em alguns
estabelecimentos particulares de ensino as aulas não iniciaram e alunos foram
mandados de volta para casa.
O repórter Tony Gonçalves, da Rádio Clube do Pará, fez uma blitz por alguns estabelecimentos de ensino da capital paraense e acompanhou de perto. Muitos ainda correm contra o tempo para se adequarem aos protocolos de exigências sanitárias.
Em meio a polêmicas e protocolos, aulas presenciais recomeçam hoje no Pará
Resolução determina que escolas de Ananindeua retornem apenas com autorização médica ou sanitária
Retorno gradual das aulas presenciais, a partir de 1º de setembro, não é obrigatório
Segundo apurou o repórter, entre essas exigências que os
estabelecimentos tentam se adequar está a compra do termômetro digital, equipamento que
mede a temperatura de quem entra nos locais.
"Muitas escolas ainda não voltaram, tiraram o dia de hoje para limpar a escola, para fazer marcação, para providenciar termômetro que custa 350 reais a média", informou o repórter que passou por três escolas nos bairros da Pedreira e Marco.
Para garantir o retorno, que ainda é opcional, uma das escolas deu preferência são para os estudantes do convênio e que o ensino hibrido: modalidades presencial e virtual foi a solução encontrada.
"O retorno será gradual, nós iniciaremos as aulas
amanhã com apenas uma série e com o número de alunos reduzido, de acordo com os
protocolos sanitários. Amanhã retornaremos somente com as turmas do convênio.
Esse retorno é opcional, aqueles alunos que não retornarem continuarão tendo
aula em casa, o que chamamos de ensino híbrido, então o professor vai ministra
aula na escola, para um pequeno grupo, e ao mesmo tempo, os alunos em casa
estarão assistindo a mesma aula, simultaneamente", informou Celis Rodrigues,
coordenadora de uma escola particular de Belém.
A explicação agradou o pai de uma aluna, mas que em razão de
outros cuidados vai manter a filha em casa.
"Eu não vou mandar minha filha pra escola agora porque,
eu sei que vai estar tudo direitinho no colégio, a diretora falou, mas é porque
eu tenho idoso em casa, uma questão de precaução. Devido a isso, eu não vou
mandar ainda, mas bora ver como vai ficar daqui pra frente", disse João
dos Santos.
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