Um vídeo que circula nas redes sociais mostra a confusão que se formou durante o protesto realizada na manhã de ontem (11), quando banhistas e trabalhadores autônomos pediam a reabertura das praias de Salinópolis, município do nordeste paraense. Nas imagens, é possível ver um policial militar, que não estava em serviço, com uma arma na mão, intimidando e assustando quem estava no local.
Com uma arma em punho, o policial é flagrado dando ordens aos civis, para que os mesmos se afastem da estrada onde a manifestação estava sendo realizada.
"Vai te embora, c****", diz ele em um trecho do vídeo para algumas pessoas que estavam correndo durante a confusão.
A atitude do soldado da Rotam, de prenome Giusti, chamou a atenção do promotor militar Armando Brasil, que decidiu abrir um inquérito Policial Militar (IPM) para investigar a ação do agente.
A situação ocorreu durante uma operação da Polícia Militar que impedia o acesso e a permanência de pessoas nas praias em respeito ao decreto estadual restringindo aglomerações.
De acordo com a PM, o grupo interditou a entrada do município, na rodovia PA-124, o que ocasionou uma série de transtornos para quem precisava transitar pelo local.
O vídeo foi registrado por uma mulher que teve o aparelho celular tirado pelo soldado que não estava em serviço.
Veja aqui, mas adiantamos que há palavras de baixo calão:
Em nota, a PM informou que os agentes tentaram negociar com os manifestantes durante cerca de duas horas para que a via fosse desobstruída, porém, o pedido não foi aceito. Durante a ação um jovem foi detido por desobediência e conduzido para a Delegacia de Polícia Civil de Salinópolis, onde assinou um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) e foi liberado. A rodovia PA-124 foi liberada e as praias permanecem interditadas.
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OUTRO LADO
Em outro segundo vídeo, gravado pelo soldado que aparece nas imagens, ele se afirma que se comportou daquela forma para se defender e que teve o carro apedrejado.
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