Mark Zuckerberg, dono do WhatsApp, informou na última segunda-feira (13), que detectou uma instabilidade no sistema que permitia que hackers instalem spyware, que são aplicativos que acessam dados pessoais em alguns aparelhos celulares.
Em comunicado, a empresa confirmou a informação que o jornal Financial Times divulgou e orienta aos 1,5 bilhão de usuários no mundo que "atualizem o aplicativo para sua versão mais recente" e que durante o dia, permaneçam com o sistema operativo como medida de "proteção".
De acordo com a empresa, instalado em alguns telefones, o software espião "se assemelha" à tecnologia criada pela empresa de cibersegurança israelense NSO Group, que fez com que o WhatsApp o apontasse como o principal suspeito por trás do programa de espionagem.
A empresa alerta também que a instabilidade no sistema foi identificada há alguns dias e, que ainda não sabe por quanto tempo as atividades invasoras permanecerão.
Os hackers estão agindo da seguinte forma: eles fazem uma ligação através do WhatsApp para o telefone que querem acessar os dados e por mais que o destinatário não atenda a chamada eles instalavam um programa espião nos aparelhos.
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Em 2014, o WhatsApp foi comprado pelo Facebook, a empresa disse que até o momento não é possível afirmar quantas pessoas devem ter sido afetadas, mas apontou que as vítimas foram escolhidas de modo específico, e que a causa não era um ataque em grande escala.
(Com informações do Metrópoles)
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