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Deputados opositores veem aumento de intimidação por regime Maduro

Deputados da oposição afirmaram na sexta-feira (10) que vem recebendo ameaças e sendo seguindo por agentes de inteligência, em meio ao que veem como um aumento da intimidação e da perseguição pelo regime de Nicolás Maduro. As mensagens aparecem pichadas

Deputados da oposição afirmaram na sexta-feira (10) que vem recebendo ameaças e sendo seguindo por agentes de inteligência, em meio ao que veem como um aumento da intimidação e da perseguição pelo regime de Nicolás Maduro.
As mensagens aparecem pichadas nas casas de parlamentares que perderam a imunidade e foram acusados pela Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) de traição à pátria e conspiração por terem apoiado o levante do oposicionista Juan Guaidó contra a ditadura, em 30 de abril. Mas deputados não processados também se disseram ameaçados. Luis Florido, um dos acusados, anunciou em uma rede social que fugiu para a Colômbia para evitar ser preso.
"Consultei muitos amigos antes de deixar o país, e eles me disseram que eu não deveria deixar que me capturassem, que eu não deveria me tornar um troféu para o regime", disse Florido.
Ao menos três deputados da Assembleia Nacional (oposicionista) buscaram refúgio em embaixadas em Caracas: Americo de Grazia e Mariela Magallanes, na da Itália, e Richard Blanco, na da Argentina.
Maria Martínez foi um dos seis deputados que denunciaram pichações em sua casa assinadas por colectivos (milícias armadas pelo regime Maduro) e dizendo "Vamos trás de você". Três legisladores disseram ter sido seguidos por agentes de inteligência.
Na quarta, o vice-presidente da assembleia, Edgar Zambrano, foi detido em Caracas. Como se recusou a deixar o veículo em que estava, agentes do Sebin (serviço de inteligência) guincharam seu carro com ele dentro e o levaram para o Helicoide, centro de detenção de presos políticos.
O TSJ afirmou que Zambrano foi transferido na noite de quinta para a prisão militar em Fuerte Tiuna, o maior complexo militar de Caracas, em prisão preventiva.
Seus advogados e seu partido, o Ação Democrática, haviam dito que Zambrano tinha sido removido na noite de quinta do Helicoide e levado a local desconhecido.
Um tribunal competente em casos de terrorismo "emitiu uma medida de privação de liberdade ao cidadão Edgar Zambrano pela flagrante comissão dos delitos de traição, conspiração e rebelião civil", afirmou o TSJ.
Sua advogada, Lilia Camejo, denunciou irregularidades no processo e questionou o fato de um civil ser enviado para uma prisão militar.
"Desde o momento da prisão, foram violados os direitos do deputado. Não tivemos acesso ao processo, nem pudemos ser designados para sua defesa", afirmou.

Fonte: FolhaPress

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