As baratas-d’água gigantes são predadoras ferozes que se alimentam de praticamente tudo na natureza, inclusive de cobras venenosas, peixes, tartarugas entre outros animais.
De acordo com o professor universitário da Trinity College em Connecticut, que estuda baratas-d’água gigantes, esse inseto é o tipo de predador que fica à espreita, ficando posicionadas, e pegam tudo que se move à sua frente, tentando devorá-los.
(Foto: Reprodução)
A pesquisa foi publicada recentemente no periódico Entomological Science, analisa mais a fundo a ecologia das baratas encontradas em todo o mundo, com cerca de 150 espécies conhecidas. As maiores, Lethocerus grandis e Lethocerus maximus, vivem na América do Sul e podem chegar a dez centímetros.
O autor da pesquisa Shin-ya Ohba, professor adjunto de entomologia da Universidade de Nagasaki, no Japão, é apaixonado por insetos desde dos sete anos de idade.
“Entomologistas japoneses gostam das baratas-d’água gigantes porque elas têm uma morfologia interessante”, conta ele: suas patas dianteiras, por exemplo, o fazem lembrar dos braços do Popeye.
(Foto: Reprodução)
Para seu estudo, Ohba leu artigos sobre baratas-d’água, muito sobre o inseto ele havia pesquisado no Japão, onde as quatro espécies nativas, incluindo a bastante estudada Kirkaldyia deyrolli, são predadoras em campos de arroz e áreas alagadas.
Em 2011, Ohba relatou a primeira observação de uma barata-d’água gigante comendo uma tartaruga. Apesar de seu tamanho, esses bichos de cor amarronzados se confundem com as plantas e ficam de ponta cabeça para que consigam respirar por meio de uma espécie de “esnórquel” que sai de seu traseiro.
(Foto: Reprodução)
Assim que a presa se aproxima, elas rapidamente fecham as patas dianteiras e agarram a criatura com as outras patas. Em seguida, perfuram a presa com um probóscide parecido com um punhal, injetando substâncias químicas anestésicas.
(Foto: Reprodução)
Swart, destaca que a composição das toxinas da barata-d’água ainda não está bem clara, nem se são venenosas, ele ressalta ainda que o processo anestésico pode levar algumas horas e é possível que a vítima ainda esteja viva durante parte desse período.
(Com informações do site National Geographic)
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