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Milhões de mulheres protestam contra o 'machismo' hindu; mais de 600 detidos

Pelo menos 3 milhões de indianas fizeram um protesto nas proximidades de um dos mais sagrados templos da religião, em Kerala, na Índia. A região é palco de conflitos entre homens e mulheres da religião mais popular do país. Elas pedem igualdade de gênero,

Pelo menos 3 milhões de indianas fizeram um protesto nas proximidades de um dos mais sagrados templos da religião, em Kerala, na Índia. A região é palco de conflitos entre homens e mulheres da religião mais popular do país. Elas pedem igualdade de gênero, eles querem que as escrituras que proíbem a entrada feminina em templos seja obedecida. No local é proibido a entrada de mulheres por motivos religiosos, no entanto uma decisão judicial determinou que a entrada feminina fosse permitida no templo.

Tudo começou quando duas mulheres entraram escondidas no templo Sabarimala, um dos mais sagrados do hinduísmo, na semana passada. Mesmo com a determinação judicial, elas eram proibidas de entrarem no templo. O líder espiritual do templo chegou a fechar o local para “purificar” as energias após a entrada das mulheres e vários fiéis homens protestaram violentamente contra a reivindicação feminina.

A visita enfureceu os fundamentalistas, que anunciaram dois dias de protestos em Kerala e realizaram greves nesta quinta-feira (3). Os confrontos com a polícia já deixaram ao menos um morto e 15 feridos. Mais de 600 pessoas foram detidas.

Por outro lado, o governo de Kerala, liderado por uma aliança de esquerda, realizara na última terça (2) um grande protesto, apelidado de "muro de mulheres", que contou com mais de 3 milhões de indianas formando uma parede humana de 620 quilômetros. A manifestação pediu igualdade de gênero e apoio ao veredito da Suprema Corte.

Em setembro passado, a Suprema Corte da Índia revogou a proibição histórica que vetava a entrada no templo de mulheres em idade fértil, entre 10 e 50 anos, por serem consideradas "impuras". Ainda assim, desde então, conservadores apoiados pelo Partido do Povo Indiano (BJP), do primeiro-ministro Narendra Modi, têm impedido tentativas de mulheres entrarem em Sabarimala, usando até a violência.

(Fonte: Terra)

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