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Tragédia em submarino matou noivos, pais e primeira militar na função; saiba mais!

Uma tragédia sem precedentes. Famílias devastadas e inconsoláveis. Foi isso o que o submarino argentino ARA San Juan deixou após desaparecer há um ano e ser reencontrado neste último sábado (17) a 800 metros de profundidade no Oceano Atlântico com 44 cadá

Uma tragédia sem precedentes. Famílias devastadas e inconsoláveis. Foi isso o que o submarino argentino ARA San Juan deixou após desaparecer há um ano e ser reencontrado neste último sábado (17) a 800 metros de profundidade no Oceano Atlântico com 44 cadáveres.

Encontrado pela empresa norte-americana Ocean Infinity, o ARA San Juan fez um último contato com a base no dia 15 de novembro de 2017, desaparecendo logo em seguida, levando consigo os sonhos daqueles que estavam à bordo.

Saiba mais sobre alguns dos tripulantes:

A PRIMEIRA SUBMARINISTA - Uma das vítimas foi Eliana Krawczyk que se tornou a primeira submarinista sul-americana após uma tragédia familiar. A moça de Oberá, província de Misiones (nordeste), aos 21 anos ela pouco conhecia o mar. Inicialmente Eliana queria ser engenheira industrial, mas a morte de um irmão e um acidente e de sua mãe depois de um ataque cardíaco, fizeram com que ela se matriculasse na Escola Naval e, em 2012, concretizou seus sonhos. Eliana embarcou no ARA San Juan aos 35 anos de idade e era chefe de armas do submarino. “Sou a única mulher a bordo e me sinto bem, contente e feliz”, disse em uma entrevista.

O COMANDANTE QUE EMITIU O ALERTA - Aos 45 anos, Pedro Martín Fernández era capitão da fragata e o comandante do submarino. Nascido em Tucumán, norte da Argentina, era casado e tinha três filhos adolescentes. Iniciou suas atividades no ARA San Juan em 2 de março de 2015 após se mudar para a cidade costeira Mar del Plata. Foi Pedro quem emitiu o alerta no dia 15 de novembro, a última mensagem, relatando a entrada da água do mar através do sistema de ventilação da bateria, o que causou curto-circuito e o início do incêndio. Nessa mesma transmissão ,ele considerou que a falha foi controlada.


(Foto: Fotos Públicas)

OS NOIVOS - A tragédia impediu a realização de mais um sonho. O primeiro-cabo Luis Niz, de 25 anos, se preparava para casar com sua colega de trabalho, a também primeira-cabo Alejandra Morales. O casamento estava marcado para o dia 7 de dezembro de 2017.

Além dos dois pombinhos, tinha o Tenente Renzo Martin Silva, de 32 anos, que planejava se casar este ano com María Eugenia Ulivarri Rodi, uma militar.

O PAI QUE NUNCA VOLTOU - Outra triste história é sobre Fernando Santili, de 35 anos. Estava há seis meses casado com Jessica Gopar, com quem tem um filho pequeno. Submarinista desde 2010, o engenheiro de profissão deixou a cidade natal Mendoza (oeste argentino) para se tornar mergulhador. O último contato que teve com Jessica foi no dia 17 de outubro de 2017, antes de embarcar em uma viagem que parou em Ushuaia, 3.200 km ao sul. “Foi meu grande amor. Namoramos sete anos, seis de cassado e temos um filho, Stefano, que nos custou muito e que Deus nos enviou”, declarou Gopar. Fernando Santili nunca teve a oportunidade de ouvir Stefano dizer “papai”.

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(Com informações do Exame)

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