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Aumento do número de sem-teto nos EUA dispara e cidades não sabem o que fazer

No mesmo ritmo do crescimento econômico dos últimos anos, o número de pessoas sem-teto nos EUA cresce vertiginosamente. Mais de meio milhão de pessoas já pediram ajuda ao governo. Há oito anos não eram registrados números tão altos. Hugo Bachega, enviado

No mesmo ritmo do crescimento econômico dos últimos anos, o número de pessoas sem-teto nos EUA cresce vertiginosamente. Mais de meio milhão de pessoas já pediram ajuda ao governo. Há oito anos não eram registrados números tão altos.

Hugo Bachega, enviado especial da BBC naquele país, fez uma reportagem em várias cidades da costa oeste norte-americana. O repórter falou com prefeitos e especialistas e ficou impressionado com o crescimento do número de pessoas sem casa na Costa Oeste dos EUA.

“Elas parecem estar em toda parte. São pessoas de diversas idades, dormindo sobre papelão ou diretamente no chão, sem teto, debaixo de pontes ou em parques com seus pertences em sacolas plásticas como símbolo de suas vidas em movimento”, diz o experiente jornalista.

Muitos chegaram às ruas recentemente, vítimas da prosperidade que nos últimos anos transformou muitas cidades da costa oeste dos Estados Unidos. Enquanto as autoridades tentam responder a essa crescente crise, alguns dizem que o mais provável é que a situação piore.

ESCASSEZ DE MORADIA

O que aconteceu em Portland é uma história que se repete em várias cidades dos Estados Unidos, incluindo Nova York, Los Angeles e São Francisco.

A crescente demanda em uma área com pouca oferta de moradias rapidamente elevou o custo de vida, afetando aqueles que estavam financeiramente no limite, e que agora não possuem condições de pagar um aluguel.

Para o prefeito da cidade, o modelo Trump de recuperação econômica tem feito a desigualdade disparar.

"Mesmo que a economia esteja mais forte do que nunca", disse o prefeito de Portland, Ted Wheeler, do Partido Democrata, "a desigualdade está crescendo a um ritmo alarmante e os benefícios de uma economia em crescimento se concentram cada vez mais em menos mãos".

Muitos especialistas acreditam que é "uma bomba-relógio" nas ruas americanas que pode explodir para as autoridades, já que o problema está aumentando. "Temos mais desigualdade nos Estados Unidos, e isso, sem dúvida, tem impacto sobre as pessoas".

O número de moradores de rua aumentou em outras cidades prósperas da costa oeste do país, geralmente locais de destino para trabalhadores jovens com alto nível de qualificação, como São Francisco e Seattle – onde a culpa também tem sido atribuída aos preços em alta e aos despejos.

Os números exatos são sempre difíceis de serem estabelecidos, mas 553.742 pessoas estavam sem moradia em uma mesma noite nos Estados Unidos em 2017, segundo o Departamento de Habitação e Desenvolvimento Urbano.

Foi a primeira alta em sete anos. O número, no entanto, ainda foi 13% inferior ao de 2010, graças ao declínio registrado em 30 estados – uma queda ofuscada pelos altos aumentos no resto dos EUA, com Califórnia, Oregon e Washington entre os piores estados.

Los Angeles, onde a situação é descrita como um fenômeno sem precedentes e crescente, tem mais de 50 mil pessoas desabrigadas, logo atrás de Nova York, com cerca de 75 mil pessoas.

Os números exatos são sempre difíceis de serem estabelecidos, mas 553.742 pessoas estavam sem moradia em uma mesma noite nos Estados Unidos em 2017, segundo o Departamento de Habitação e Desenvolvimento Urbano.

Foi a primeira alta em sete anos. O número, no entanto, ainda foi 13% inferior ao de 2010, graças ao declínio registrado em 30 estados – uma queda ofuscada pelos altos aumentos no resto dos EUA, com Califórnia, Oregon e Washington entre os piores estados.

Los Angeles, onde a situação é descrita como um fenômeno sem precedentes e crescente, tem mais de 50 mil pessoas desabrigadas, logo atrás de Nova York, com cerca de 75 mil pessoas.

Os idosos e as minorias têm sido desproporcionalmente afetados pelo problema de falta de moradias, segundo um estudo da Universidade de Portland, que prevê que a tecnologia pode ter como consequência o corte de milhares de empregos de salários baixos, provavelmente piorando as coisas.

(Fonte: BBC)

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