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ONU pressiona Maduro para explicar suposto suicídio de opositor

A comunidade internacional cobrou o governo venezuelano para explicar a morte de um vereador da oposição que, segundo as forças governamentais, cometeu suicídio na prisão, embora seus companheiros aleguem que ele tenha sido assassinado.   O Alto Comissar

A comunidade internacional cobrou o governo venezuelano para explicar a morte de um vereador da oposição que, segundo as forças governamentais, cometeu suicídio na prisão, embora seus companheiros aleguem que ele tenha sido assassinado.

O Alto Comissariado de Direitos Humanos da ONU pediu na última terça-feira (09) uma "investigação transparente" sobre as circunstâncias da morte do vereador Fernando Albán. "Ele se encontrava detido pelo Estado que tinha a obrigação de garantir sua segurança, sua integridade pessoal (...). Nós pedimos uma investigação transparente para esclarecer as circunstâncias de sua morte, já que existem informações contraditórias sobre o ocorrido”, declarou uma porta-voz do Alto Comissariado, Ravina Shamdasani, em coletiva de imprensa em Genebra.

A União Europeia pediu clareza sobre o caso. "Esperamos uma investigação exaustiva e independente para esclarecer as circunstâncias da trágica morte do vereador Albán", afirmou o comunicado do escritório da chefe da diplomacia europeia, Federica Mogherini, que também pediu que Caracas liberte "todos os presos políticos".

Fernando Albán estava sereno e calmo

A Arquidiocese de Caracas, cujo trabalho social estava ligado ao vereador, levantou dúvidas sobre a versão do suicídio. "Até domingo (7), sabia-se que ele estava sereno e calmo, e até enviou diretrizes para sua equipe para que eles continuassem trabalhando para os pobres", declarou a arquidiocese, muito crítica do governo.

O advogado de Albán, Joel García, disse aos jornalistas que não se pode afirmar ou negar que foi um suicídio. "Como vamos falar sobre suicídio se é uma pessoa que acabou de morrer? A primeira coisa que qualquer órgão policial deve dizer é que há uma investigação", enfatizou. Segundo o procurador-geral venezuelano, Tarek William Saab, Albán cometeu suicídio na segunda-feira na sede do serviço de inteligência. Seu partido de Albán, Primero Justicia, afirmou que se trata de um assassinato.

Fernando Albán, vereador do município Libertador, na região de Caracas, foi detido na última sexta-feira (5) acusado de participar da explosão de dois drones perto do local em que Maduro fazia um discurso em 4 de agosto, durante um desfile militar na capital.

Saab explicou por telefone à rede de televisão estatal VTV que Albán "solicitou ir ao banheiro, e estando lá, se jogou pela janela do décimo andar". O ministro do Interior e da Justiça, Néstor Reverol, afirmou que o vereador se suicidou "no momento em que seria trasladado ao tribunal".

(Fonte: RFI)

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