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Furacão Florence causa mortes ao atingir os EUA

O centro do furacão Florence atingiu a costa leste dos Estados Unidos na sexta-feira (14), provocando chuvas, ventos e enchentes na Carolina do Norte. Foram registradas ao menos quatro mortes relacionadas ao furacão. Uma mãe e seu bebê, atingidos pela q

O centro do furacão Florence atingiu a costa leste dos Estados Unidos na sexta-feira (14), provocando chuvas, ventos e enchentes na Carolina do Norte.
Foram registradas ao menos quatro mortes relacionadas ao furacão. Uma mãe e seu bebê, atingidos pela queda de uma árvore na cidade de Wilmington, foram as primeiras vítimas.
Uma mulher morreu de ataque cardíaco no condado de Pender -equipes de emergência demoraram a socorrê-la porque as ruas estavam bloqueadas por árvores caídas. No condado de Lenoir, uma pessoa morreu tentando instalar um gerador.
A chegada da tempestade aconteceu por volta das 7h15 locais (8h15 no horário de Brasília) na cidade de Wrightsville Beach, mas parte do estado já enfrenta inundações devido às chuvas que atingem a região desde quinta (13) e que antecederam a chegada do centro do furacão.
O presidente Donald Trump afirmou que visitará na próxima semana as áreas atingidas.
"O presidente tem previsão de viajar para as áreas afetadas pela tormenta no princípio ou no meio da próxima semana, assim que fique claro que sua viagem não vai atrapalhar o trabalho de resgate", disse Sarah Sanders, porta-voz da Casa Banca.
Com ventos de até 150km/h, o furacão foi rebaixado para a categoria 1 (em uma escala que vai até 5), mas as autoridades alertam que ele segue perigoso.
"Só porque a velocidade do vento diminuiu, a intensidade da tempestade baixou para dois, por favor não baixem a guarda", disse Brock Long, diretor da Agência Federal para o Manejo de Emergências (Fema).
Segundo Cooper, 12 mil pessoas já procuraram um dos 126 abrigos do estado.
Brandon Locklear, do Serviço Nacional de Meteorologia, previu que vai ocorrer o equivalente a oito meses de chuva em dois ou três dias. A previsão é de um aumento no nível da água entre 1,8 metros e 2,7 metros.
Em todo o estado, 720 mil pessoas já estão sem energia elétrica e a previsão é que o número suba para até 3 milhões --as empresas afirmaram que podem demorar até uma semana para conseguir restabelecer o serviço após a passagem do furacão.
As ordens de retirada alcançam cerca de 1,7 milhão de pessoas nas Carolinas do Norte e do Sul e na Virgínia, em uma região onde moram 10 milhões.
Cinco estados declararam situação de emergência devido ao Florence: Carolina do Norte, Carolina do Sul, Geórgia, Maryland e Virgínia.
A parede de tempestades vinda do Atlântico fez com que a cidade de New Bern, com cerca de 30 mil habitantes, entrasse em colapso, afirmou o governo da Carolina do Norte, Roy Cooper. "Vai piorar", afirmou Cooper. "Para aqueles ainda no caminho do furacão, se podem me ouvir, por favor se abriguem." Segundo o governador, o Florence vai continuar atacando o estado "por dias".
Cerca de 150 pessoas ficaram presas esperando resgate em New Bern, que ficou inundada após o rio Neuse, que passa pela região, subir três metros, de acordo com o Centro Nacional de furacões (NHC, na sigla em inglês).
"Alguém pode nos ajudar? Nosso carro está submerso, assim como nossa casa. Estamos presos no sótão", escreveu um dos moradores nas redes sociais.
Cerca de 30 mil pessoas moram na cidade, mas a maior parte conseguiu deixar o local em segurança, afirmaram as autoridades. "Amanhã pode ser muito tarde. Não esperem o último minuto", disse Brenda Bethune, prefeita de Myrtle Beach.
O furacão será "como um direto de Mike Tyson na costa das Carolinas", declarou o funcionário da Fema Jeff Byard, que também advertiu sobre os cortes de energia, o fechamento das estradas, os danos à infraestrutura e os riscos para as pessoas.
"É imperativo que todos sigam as ordens locais de retirada ", disse o presidente Donald Trump, que pediu que as pessoas "não brinquem" com este furacão.
Os voluntários que se organizaram após as inundações da Luisiana em 2016 viajaram para a costa leste dos Estados Unidos para atender as possíveis vítimas do furacão. Cerca de cem pessoas de todo o país foram para a Carolina do Sul em nome da organização Cajun Navy, que recolhe os pedidos de auxílio e envia voluntários ao terreno para prestar ajuda.
(Folhapress)
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