Na próxima terça-feira (14),o estado de Nebraska, nos Estados Unidos, planeja realizar sua primeira execução após 21 anos, mas a empresa farmacêutica alemã Fresenius Kabi, fabricante de um dos quatro componentes da injeção letal (cloreto de potássio) está tentando evitar a venda para fins de aplicação de pena.
Será a primeira execução depois que 61% dos eleitores apoiaram em referendo, no ano de 2016, a restituição da pena de morte, anulando assim a abolição que um ano antes havia passado pelo Legislativo estadual.
Um juiz federal em Omaha (Nebraska) rejeitou o pedido da empresa alemã, já anunciou que apresentará um recurso perante a instância superior. A farmacêutica alemã alega que vendeu a droga por engano e que o estado se recusou a devolvê-la. Agora a empresa não está disposta a vender mais seus medicamentos para fins de execução.
Ultimamente as empresas europeias e americanas vem se recusando a vender seus produtos para execuções por conta da pressão dos ativistas contrários à pena de morte e da má reputação que ela traz.
O diretor do Departamento de Serviços Correcionais do Nebraska, Scott Frakes, disse nesta quinta-feira que contatou ao menos 40 fornecedores em seis estados e encontrou apenas um que concordou em fornecer à sua agência os componentes necessários para a injeção letal.
Por outro lado o Estado de Nebraska observou que a validade de uma de suas drogas vai expirar em 31 de agosto, o que deixará o estado sem condições de realizar futuras execuções.
(Com informações do site msn notícias)
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