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Criança brasileira separada da mãe e detida nos EUA apresenta distúrbios

Retirado dos braços da mãe e detido por agentes da Patrulha de Fronteiras dos EUA durante 50 dias, o brasileiro Thaigo, de apenas 5 anos, não é mais o mesmo. Se antes gostava de brincar com bonecos, hoje sua brincadeira favorita se resume a prender “migr

Retirado dos braços da mãe e detido por agentes da Patrulha de Fronteiras dos EUA durante 50 dias, o brasileiro Thaigo, de apenas 5 anos, não é mais o mesmo.

Se antes gostava de brincar com bonecos, hoje sua brincadeira favorita se resume a prender “migrantes” com algemas de plástico.

As mudanças vão além. O menino está bem agressivo e quando reencontrou a mãe implorou para mamar – o que não acontecia há anos.

Em entrevista ao jornal The New York Times, Ana Carolina Fernandes revelou que o comportamento da criança mudou muito desde a separação. Recentemente, se escondeu atrás do sofá quando visitas chegaram à nova casa da família na Filadélfia “Ele está assim desde que o recuperei. Não quer falar com ninguém”.

Thiago é uma das quase 3 mil vítimas da nova política de imigração de “tolerância zero” do governo Trump. Após inúmeras críticas, mais de 1.800 crianças foram devolvidas às famílias.

Consequências do trauma

Thiago não é exceção entre as vítimas da política de imigração norte-americana. Segundo informações de uma rede de voluntários que trabalham com crianças migrantes nos EUA, a Together & Free [Juntos & Livres], muitas crianças apresentam sinais de ansiedade, introversão, regressão e demais problemas de saúde mental. “Nossos voluntários estão vendo o preço real e significativo que essas separações traumáticas tiveram na vida dessas crianças e suas famílias, que persiste mesmo depois da reunificação”, disse Joanna Franchin, uma das coordenadoras do projeto.

A exemplo do brasileiro, um menino de 3 anos, separado de sua mãe, fingia algemar e vacinar pessoas ao seu redor – o que possivelmente presenciou quando esteve sob custódia da Polícia de Imigração e Alfândega. Em outro caso, uma dupla de irmãos não conteve o choro ao avistar policiais na rua.

As consequências vividas pelas crianças equivalem a uma situação de abandono forçado – o que resulta em quadros de ansiedade aguda. “Essas crianças não querem ficar sem suas mães; isso provoca uma sensação de abandono, ou que sua mãe será tirada deles. “Algumas mães se queixam de que seu filho era mais extrovertido e comunicativo, e hoje está quieto e desanimado. Crianças demoram um pouco para processar a informação ou uma situação, e a mãe tem de dizer: ‘Ei, ei, acorde”, disse Luana Biagini, uma assistente jurídica que trabalha com famílias brasileiras reunidas.

(Fonte: Uol)

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