A visita de inspetores internacionais nesta segunda (16) à Síria para analisar um ataque químico foi adiada, levando à troca de acusações entre Rússia e potências ocidentais sobre a responsabilidade pelo atraso.
O governo britânico disse que Damasco e Moscou impediram a ida dos agentes da Opaq (Organização para a Proibição das Armas Químicas) até a cidade de Duma, onde teria acontecido o ataque no dia 7 de abril que deixou cerca de 40 mortos.
Reino Unido, EUA e França culpam a Síria, que tem apoio da Rússia, pelo ataque, mas o ditador Bashar al-Assad nega participação. Por isso, os três países autorizaram uma ofensiva aérea contra a Síria na sexta (13), mesmo dia da chegada dos inspetores da Opaq em Damasco.
Moscou afirma que foi esse ataque que acabou adiando a visita.
"O problema é a falta de garantias do Departamento de Segurança e Proteção da ONU para os especialistas da Opaq visitarem o local", disse o vice-chanceler russo, Serguei Ryabkov.
Em resposta, o representante britânico na Opaq, Peter Wilson, afirmou que a equipe foi liberada pela ONU mas não pode chegar ao local porque Rússia e Síria não garantiram segurança.
Na noite desta segunda (16), a TV estatal síria afirmou que Homs, no oeste do país, era alvo de novo ataque a míssil, parcialmente interceptado. O Pentágono, porém, negou que tenha executado um novo bombardeio.
(Folhapress)
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