A votação da reforma previdenciária da Argentina foi adiada na Câmara de Deputados do país na tarde da última quinta-feira (14). O anúncio foi feito após protestos populares em Buenos Aires, onde ocorreu forte repressão policial contra os manifestantes. As mobilizações contrárias à medida seguem pelo país durante toda a semana. A Central Geral dos Trabalhadores (CGT) marcou uma greve geral de 24 horas.
A reforma proposta pelo governo do presidente Mauricio Macri (Cambiemos) pretende economizar 100 bilhões de pesos argentinos (aproximadamente R$ 20 bilhões) para o Estado argentino e irá afetar 17 milhões de aposentados, pensionistas e beneficiários de programas sociais.
Em meio à tentativa de aprovação da reforma, o governo colocou nas ruas da capital do país mais de 1.000 oficiais das forças policiais argentinas. Diante do cenário de repressão aos protestos, os próprios deputados oficialistas foram obrigados a suspender a votação. Os episódios de violência deixaram dois parlamentares da oposição e vários manifestantes feridos, de acordo com informações apuradas no local.
O clima durante a semana que se inicia é de apreensão e tensão sobre a aprovação ou não da reforma. Milhões de argentinos prometem irem as ruas caso as condições da reforma se mantenham.
(Fonte: Clarín)
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