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Denunciadores de abuso são 'pessoa do ano'

As pessoas que "quebraram o silêncio" e denunciaram casos de assédio e abuso sexual foram escolhidas como a personalidade do ano pela revista americana "Time", derrotando alguns dos principais líderes do planeta. O prêmio não foi dado para uma pessoa ou

As pessoas que "quebraram o silêncio" e denunciaram casos de assédio e abuso sexual foram escolhidas como a personalidade do ano pela revista americana "Time", derrotando alguns dos principais líderes do planeta.
O prêmio não foi dado para uma pessoa ou organização específica e sim para o movimento contra assédio simbolizado pela hashtag #MeToo (eu também, em português), que inicialmente foi usado por milhares de mulheres nas redes sociais para denunciar casos de abusos pelos quais tinham passado.
Com o sucesso da campanha, alguns homens também usaram a hashtag para revelar abusos que sofreram.
O prêmio da "Time" foi dado para todos aqueles que fizeram as denúncias, independentemente do gênero.
A campanha contra o assédio derrotou o vencedor do ano passado, o presidente americano Donald Trump, que ficou em segundo lugar, e o líder chinês Xi Jinping, que fortaleceu seu poder ao ser reconduzido para mais cinco anos à frente da China.
A #MeToo foi lançada pela atriz Alyssa Milano no Twitter logo após a revelação de uma série de casos contra o produtor de cinema Harvey Weinstein, que deu início a uma onda de denúncias contra artistas, jornalistas da televisão e políticos.
Mas a campanha é apenas "parte da foto, não ela toda" escreveu a própria "Time" ao justificar o prêmio.
A vitória das pessoas que quebraram o silêncio ("silence breakers" no original em inglês) foi anunciada durante o programa "Today", da emissora americana NBC.
O âncora da atração, Matt Lauer, 59, foi demitido no fim de novembro depois de uma série de denúncias contra ele por assédio sexual.
Dias antes, o âncora da CBS Charlie Rose, 75, teve seu contrato encerrado pela emissora. Colaborador do prestigiado programa "60 Minutes", ele foi denunciado por colegas e ex-estagiárias por ter apalpado as pernas delas, entre outros episódios.
"Essa é a mudança social mais rápida que nós vimos em décadas, e começou com atos de coragem individuais de centenas de mulheres --e alguns homens também-- que contaram suas próprias histórias", disse o editor-chefe da revista, Edward Felsenthal, durante entrevista ao programa "Today" logo após anunciar o vencedor.
POLÍTICA A ação antiassédio também chegou à política europeia, quando vieram à tona casos no Parlamento Europeu e nos governos britânico e austríaco. No Reino Unido, dois ministros caíram.
No dia 25 de outubro, os eurodeputados realizaram uma sessão do Parlamento Europeu segurando placas com a hashtag #MeToo.
Completam a lista dos finalistas o procurador Robert Mueller (quarto), que investiga a ligação entre a campanha de Trump e a Rússia na eleição presidencial; o ditador norte-coreano Kim Jong-un (quinto); o jogador de futebol americano Colin Kaepernick (sexto), que deu início a uma onda de protestos contra o racismo nos esportes americanos; e a cineasta Patty Jenkins, que dirigiu o filme "Mulher-Maravilha" (sétima), o filme live-action com maior bilheteria da história (US$ 821,7 bilhões) dirigido por uma mulher.
(Folhapress)
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