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Governo argentino acusa Marinha de ter omitido chamadas de submarino

A Marinha da Argentina teria omitido ao Ministério da Defesa as oito chamadas realizadas pelo ARA San Juan no dia de seu desaparecimento, em 15 de novembro, afirma o "Clarín" nesta quarta-feira (6). Segundo o jornal argentino, uma investigação interna f

A Marinha da Argentina teria omitido ao Ministério da Defesa as oito chamadas realizadas pelo ARA San Juan no dia de seu desaparecimento, em 15 de novembro, afirma o "Clarín" nesta quarta-feira (6).
Segundo o jornal argentino, uma investigação interna foi aberta para apurar o caso.
"O núcleo da investigação está na atuação da Armada", afirmou o ministro da Defesa, Oscar Aguad, de acordo com o "Clarín".
"Até que me demitam, vou seguindo na função", afirmou nesta quarta (6) o chefe da Marinha, almirante Marcelo Srur.
Jornais argentinos revelaram na terça-feira (5) que o San Juan se comunicou oito vezes antes de desaparecer, segundo registros da empresa Tesacom, que audita as linhas de satélite Iridium.
A chamada mais extensa durou mais de 13 minutos e a mais breve, 1 minuto. Todas são datadas de 15 de novembro, entre 1h da manhã e 7h36 (horários locais).
Segundo o porta-voz da Marinha, Enrique Balbi, a planilha corrobora que a última chamada feita pelo submarino ocorreu entre as 7h19 e 7h16.
"Foi uma chamada de entre 6 e 7 minutos. Foi a última vez concreta que se comunicaram os chefes de operações [do submarino e da força de submarinos] e coincide com a última posição", disse ele na terça (5).
Nesta quarta, Balbi voltou a ser questionado sobre o assunto, e disse que as chamadas "não eram de emergência". O porta-voz afirmou ainda não saber se as chamadas foram gravadas.
Para a Marinha, os dados "mais importantes" decorrem do último contato, quando o submarino reportou "em uma chamada de voz por satélite que estava em imersão e sem novidades, indo para Mar del Plata", indicou.
Disse ainda que as autoridades receberam todas as informações. Segundo Balbi, a juíza federal responsável pelo caso, Marta Yánez, recebeu 20 caixas contendo informações sobre o caso.
De acordo com informes internos, o ministro Aguad foi informado dos primeiros alertas emitidos pelo submarino quase 30 horas depois do desaparecimento.
O submarino desapareceu quando ia de Ushuaia, no sul, para Mar del Plata.
No que se acreditava ser a última comunicação do comandante com o controle, ele relatava "entrada de água do mar pelo sistema de ventilação ao tanque de baterias número 3 ocasionou curto-circuito e princípio de incêndio no balcão de baterias. Baterias de proa fora de serviço no momento de imersão propulsando com circuito dividido".
Revelou-se ainda a ocorrência de um "evento anômalo, singular, curto, violento e não nuclear, consistente com uma explosão em um ponto próximo a onde o submarino desapareceu.
FAMÍLIAS O presidente Maurício Macri reiterou nesta quarta-feira (6) que a busca pelo submarino continua, mas pediu respeito pelos "tempos dos familiares".
"Vamos baixar a ansiedade e dar prioridade a respeitar os tempos dos familiares", afirmou em ato na província de Entre Ríos.
"Seguimos na busca e para entender o que aconteceu, temos tempo", afirmou.
(Folhapress)
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