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Homem é condenado por infectar 32 mulheres e um bebê com HIV

Sob o pseudônimo "Hearty Style", Talluto conheceu por meio da internet mais de 53 mulheres, com as quais fez sexo desprotegido e sem contar que era portador do vírus até ser preso, em novembro de 2015. Quando algumas delas lhe pediam para fazer sexo com

Sob o pseudônimo "Hearty Style", Talluto conheceu por meio da internet mais de 53 mulheres, com as quais fez sexo desprotegido e sem contar que era portador do vírus até ser preso, em novembro de 2015.

Quando algumas delas lhe pediam para fazer sexo com proteção, o italiano, de 33 anos, alegava ser alérgico a preservativos e que tinha acabado de fazer um teste que descartou a presença de qualquer doença sexualmente transmissível.

De todas as vítimas de Talluto, 32 mulheres foram infectadas, assim como os cônjuges de três delas e o bebê de uma quarta. A criança nasceu com encefalopatia (inflamação no cérebro), segundo os médicos, "devido ao vírus HIV contraído da mãe durante o nascimento".

Muitas das parceiras do italiano eram estudantes. Algumas já eram mães. A mais jovem tinha 14 anos e a mais velha, 40 anos.

Quando várias delas descobriram, por meio de exames de rotina, que eram portadoras do vírus, entraram em contato com Talluto, que alegou que não tinha nada a ver com o contágio.

Outras só souberam de sua condição quando a prisão dele foi noticiada pela imprensa.

Durante o julgamento, que começou em março deste ano em Roma, as vítimas descreveram os horrores do HIV, incluindo o estigma, e o fardo do tratamento.

Algumas delas continuaram com Talluto meses depois de descobrirem que tinham o vírus. No final, foi a traição compulsiva dele - o italiano chegava a manter seis relacionamentos ao mesmo tempo - que as afastou.

'Sem intenção'

A acusação pediu a prisão perpétua de Talluto por ele ter causado de forma intencional "uma epidemia".

"Talluto nunca colaborou, fez declarações falsas, negou toda a responsabilidade (...). Suas ações tinham como único objetivo matar", afirmaram os promotores.

Por outro lado, a defesa alegou que os atos do italiano foram "imprudentes, mas sem intenção".

Segundo seu advogado, Talutto era um homem carente de afeto, que nunca conheceu seu pai e perdeu sua mãe, viciada em drogas e soropositiva, há quatro anos. Além disso, argumentaram que as mulheres poderiam ter sido infectadas por outros homens.

No fim do mês passado, Talluto quebrou o silêncio. Ele se mostrou arrependido pelo que fez, mas disse não ter consciência dos seus atos.

"Muitas das mulheres com quem me relacionei conheceram meus amigos e parentes. Disseram que eu queria infectar a maior quantidade de pessoas possível. Se fosse assim, teria buscado sexo casual em bares; não teria compartilhado minha intimidade com elas", alegou.

Ao fim de mais de 10 horas de julgamento, Talluto foi considerado culpado por ter causado "danos físicos graves e incuráveis" a suas vítimas e condenado a 24 anos de prisão.

O juiz, contudo, não acatou o argumento da acusação de que o italiano teria provocado uma "epidemia".

(Com informações da BBC Brasil)

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