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Paraense relata movimentação em Barcelona um dia após atentado terrorista

Um dia após o atentando terrorista que apavorou Barcelona, na Espanha, na quinta-feira (17), o paraense Vitor Rocha, que mora na cidade há 2 anos e meio, relata como foi a movimentação na Rua La Rambla na manhã e tarde desta sexta-feira (18). Veja a gale

Um dia após o atentando terrorista que apavorou Barcelona, na Espanha, na quinta-feira (17), o paraense Vitor Rocha, que mora na cidade há 2 anos e meio, relata como foi a movimentação na Rua La Rambla na manhã e tarde desta sexta-feira (18).

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A polícia local confirmou a morte de 13 pessoas e 100 feridos, sendo 15 em estado grave. O grupo autodenominado Estado Islâmico assumiu autoria de atentado.

"O clima aqui é uma mistura de sentimentos. Ao mesmo tempo em que parece que nada aconteceu, pois muitas pessoas estão circulando normalmente, outras choram, prestam homenagens e protestam. O rei [Filipe VI] pediu para que as pessoas não fiquem abaladas e saiam para as ruas, pois não será isso [o atentado] que irá derrubar Barcelona", disse Vitor Rocha.

Ainda de acordo com o paraense, a polícia local também incentiva que as pessoas saiam de suas casas, "para não dar 'ibope' aos responsáveis", pois "estavam comemorando o que fizeram nas redes sociais".

Por pouco, paraense não foi uma das vítimas

Vitor afirma que é impossível esquecer os momentos pós-atentado. "É uma coisa que não dá para gente deixar de lembrar; as cenas foram muito fortes. Quem esteva no local até agora está em estado de choque. No momento em que aconteceu, estava no trabalho e, por sorte, atrasei para sair. Caso contrário eu estaria em Rambla. Do meu trabalho eu via a movimentação da polícia, das ambulâncias, muitas crianças procurando os pais, pessoas desesperadas correndo. Foi uma cena muito forte", relembra.

O paraense que mora e trabalha muito próximo ao local onde aconteceu o atentado, e diz que ficou com medo quando precisou sair na rua e voltar para casa.

"Hoje, aqui em Rambla, as pessoas estão olhando uma para as outras bastante desconfiadas, como se todos fossem suspeito, pois não está 'escrito' quem é ou não terrorista. É um clima triste. Quem conhece a Rambla sabe como é: sempre alegre, e hoje vemos tudo diferente", lamenta Vitor.

Familiares e amigos preocupados

Vitor também lembra que após o atentado ser noticiado em todo o mundo, muitos amigos e familiares ficaram bastante preocupados, tentando conseguir informações sobre como ele estava.

Para dizer que estava bem, usou as redes sociais para acalmá-los.

Desde a manhã de sexta-feira (18), muitos policiais foram vistos espalhados pelas ruas de Barcelona.

Apesar da comoção generalizada, grupos facistas e islâmicos chegaram a se desentender em alguns pontos da cidade.

Diante de toda essa situação, Vitor faz uma comparação entre Brasil e Espanha. "Muita gente diz que o Brasil é mais perigoso. Todos os dias morre gente, só que muitos estão envolvidas com a criminalidade. Mas aqui é diferente: são ataques terroristas".

(Ana Paula Azevedo/DOL)

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