SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O secretário de Estado dos Estados Unidos, Rex Tillerson, disse nesta quarta-feira (9) que não acredita em uma "ameaça iminente" da Coreia do Norte e que os americanos podem "dormir tranquilos". A declaração acontece em meio a escalada da tensão entre os países. Nesta terça, o presidente Donald Trump disse que os EUA vão responder às ameaças norte-coreanas com "fogo e fúria". "O que o presidente está fazendo é enviar uma mensagem firme à Coreia do Norte na linguagem que [o ditador norte-coreano] Kim Jong-un compreende, porque ele não parece compreender a linguagem diplomática", disse Tillerson em Guam, uma ilha controlada pelos EUA no Pacífico que Pyongyang ameaçou atacar. Reportagem publicada pelo "Washington Post" diz que o governo dos EUA tem a informação de que a Coreia do Norte produziu uma ogiva nuclear miniaturizada, que poderia ser inserida em seus mísseis. Tal feito seria fundamental para o país asiático se tornar uma potência nuclear. Apesar do avanço norte-coreano, Tillerson minimizou qualquer especulação de que os EUA estão se aproximando de uma opção militar para lidar com a crise. Segundo ele, "a Coreia do Norte pode apontar mísseis em muitas direções, então Guam não é o único lugar ameaçado". "Nada que eu tenha visto e nada do que eu conheço indica que a situação mudou drasticamente nas últimas 24 horas", disse Tillerson. Apesar da troca de ameaças, Tillerson afirmou que uma nova estratégia diplomática não é necessária. No sábado (5), os EUA saíram vitoriosos após a ONU aprovar novas sanções contra a Coreia do Norte. O secretário disse que a cobrança sobre a China por uma retaliação aos norte-coreanos também vai funcionar. "Acho que é por isso que a retórica de Pyongyang está começando a se tornar mais ameaçadora", disse. Nesta quarta, a China pediu que se evitem palavras e atos capazes de agravar a tensão na península coreana. Pelo Twitter, entretanto, Trump respondeu ao avanço de Pyongyang e disse que o arsenal nuclear dos EUA está "mais forte do que nunca". "Esperamos nunca precisar usar esse poder, mas nunca haverá um tempo em que nós não seremos a nação mais poderosa do mundo", afirmou.
Fonte: FolhaPress
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