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Venezuela prende dois juízes indicados pela oposição para tribunal

Agentes do Sebin (serviço secreto venezuelano) detiveram nesta terça-feira (25) mais dois juízes nomeados pela Assembleia Nacional para substituir os atuais integrantes do TSJ (Tribunal Supremo da Justiça). Os magistrados Jesus Rojas e Zuleima González fo

Agentes do Sebin (serviço secreto venezuelano) detiveram nesta terça-feira (25) mais dois juízes nomeados pela Assembleia Nacional para substituir os atuais integrantes do TSJ (Tribunal Supremo da Justiça). Os magistrados Jesus Rojas e Zuleima González foram detidos no Estado de Anzoátegui. No sábado (22), Ángel Zerpa Aponte já havia sido preso por agentes do serviço de inteligência venezuelano. Os juízes fazem parte do grupo de 33 magistrados apontados pela oposição como gesto de protesto contra a Assembleia Constituinte, convocada por Nicolás Maduro para domingo (30). A nomeação não é reconhecida pelo TSJ, que já havia ameaçado prender os indicados "a fim de manter a paz e a estabilidade". O TSJ advertiu ainda que a nomeação de uma nova corte configurava um delito de "usurpação de funções" e "traição à pátria", punível com prisão. As detenções aumentam a tensão em meio aos protestos que acontecem na Venezuela quase diariamente contra Maduro. Mais de cem pessoas já morreram durante os conflitos com a polícia. No domingo (23), Maduro afirmou que todos os juízes eleitos pela oposição "vão para a cadeia" e "terão seus bens e contas congelados". "INCONSTITUCIONAL" A Fedecamaras, principal associação empresarial da Venezuela, endossou os protestos contra a Constituinte e pediu nesta terça ao governo Maduro que desista da polêmica eleição. A entidade disse que a Assembleia Constituinte é "inconstitucional e desnecessária", e não representa um caminho para o fim da crise na Venezuela. "Nós exigimos que o Executivo abandone sua intenção de impor uma nova Constituição", disse a associação em comunicado. No último dia 16, milhares de venezuelanos votaram em plebiscito informal contra a Constituinte. Apesar das manifestações, o presidente venezuelano afirma que manterá a votação no domingo e tem rebatido críticos. Segundo ele, os opositores não têm os interesses da Venezuela em primeiro lugar. A oposição afirma que a medida representa um ato ditatorial, e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ameaçou na semana passada impor sanções econômicas contra a Venezuela se a Constituinte for confirmada. "A Assembléia Constituinte será um cheque em branco para o executivo decidir tudo", disse a procuradora-geral, Luisa Ortega, em um artigo local. Uma greve geral de 48h foi marcada pela oposição para esta semana.

Fonte: FolhaPress

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