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Venezuela:dois estudantes mortos durante protestos

As forças de segurança da Venezuela dispararam gás lacrimogêneo contra manifestantes que realizavam o que chamaram de a "mãe de todas as passeatas" contra o presidente Nicolás Maduro nesta quarta-feira (19). Durante confronto, dois estudantes acabaram sen

As forças de segurança da Venezuela dispararam gás lacrimogêneo contra manifestantes que realizavam o que chamaram de a "mãe de todas as passeatas" contra o presidente Nicolás Maduro nesta quarta-feira (19). Durante confronto, dois estudantes acabaram sendo mortos.

Os protestos da oposição tiveram lugar em Caracas e outras cidades venezuelanas, e tinham como objetivo denunciar Maduro por mergulhar a economia no caos. No mesmo horário, apoiadores de Maduro também realizaram uma contramanifestação na capital, expondo a cisão presente na sociedade venezuelana.

As passeatas opostas renderam comparações com os confrontos entre manifestantes pró e antigoverno de 2002 que desencadearam um breve golpe de Estado contra o falecido líder Hugo Chávez.

Um estudante de 18 anos, Carlos Moreno, morreu ao ser envolvido por acidente em um confronto. Ele estava indo jogar futebol em Caracas e não planejava participar do protesto quando defensores do governo se aproximaram de uma aglomeração de opositores e abriram fogo, de acordo com testemunhas e um familiar. Moreno foi baleado na cabeça, disseram.

Outra estudante, Paola Ramírez, de 24 anos, morreu por um disparo de supostos apoiadores do governo durante um protesto na cidade de San Cristóbal, disseram à Reuters familiares e testemunhas.

Brandindo a bandeira da nação e gritando "Chega de ditadura" e "Saia, Maduro", manifestantes interditaram um trecho da principal rodovia de Caracas. Soldados usaram gás lacrimogêneo nos bairros da capital e na cidade fronteiriça de San Cristóbal.

VENEZUELA DE PROTESTOS

A manifestação desta quarta se seguiu a uma quinzena de protestos violentos nos quais cinco pessoas foram mortas, motivados por uma decisão do Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) de março por meio da qual a corte assumiu os poderes do Congresso de maioria opositora – e que a revogou rapidamente devido à pressão internacional.

Mas a medida alimentou uma revolta já antiga com a maneira como o governista Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV) administra a economia. O país exportador de petróleo sofre com uma escassez de alimentos e de bens de consumo de estilo soviético e com uma inflação de três dígitos.

A oposição está exigindo um cronograma para as eleições estaduais adiadas, o fim da repressão aos protestos e respeito pela autonomia da legislatura dominada pelos opositores.

Maduro afirma que os protestos recentes foram pouco mais do que esforços da oposição para fomentar a violência e derrubar seu governo.

Analistas dizem que a probabilidade de um golpe contra Maduro é menor porque Chávez realizou um grande expurgo nas Forças Armadas após sua breve deposição.

Os manifestantes se reuniram em mais de uma dúzia de locais no entorno de Caracas e esperavam convergir até a ouvidoria estatal.

Iniciativas anteriores de realizar a marcha foram impedidas pela Guarda Nacional. Em muitos casos os protestos terminaram com jovens atirando pedras contra as forças de segurança em confrontos que se arrastaram noite adentro.

Outra medida recente que provocou revolta foi a decisão da controladoria nacional de impedir o líder opositor e duas vezes candidato presidencial Henrique Capriles de ocupar cargos eletivos por 15 anos, o que acabou com sua esperança de chegar à Presidência.

(Com informações de Reuters)

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