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Argentina em greve geral contra presidente Macri

A Argentina começou nesta quinta-feira (6), uma greve geral contra as reformas econômicas implementadas pelo governo de Maurício Macri. As medidas, semelhantes às de Michel Temer no Brasil, têm afetado os setores da educação, saúde e transporte público do

A Argentina começou nesta quinta-feira (6), uma greve geral contra as reformas econômicas implementadas pelo governo de Maurício Macri. As medidas, semelhantes às de Michel Temer no Brasil, têm afetado os setores da educação, saúde e transporte público do país.

Vários sindicatos convocaram os trabalhadores a saírem às ruas. Há piquetes por todo o país. Houve uma grande queda no tráfego de veículos a partir da meia-noite, na Grande Buenos Aires.

Em pouco mais de um ano, o governo de Macri impôs um aumento generalizado no preço de serviços públicos como transporte, energia e gás. Ficou As medidas ficaram conhecidas entre os argentinos como “tarifazo”.

PAÍS PARALISADO

A Aerolíneas Argentinas cancelou voos nacionais e internacionais, que sairiam dos aeroportos de Ezeiza e Aeroparque, por conta da greve, da qual participam a Associação do Pessoal Técnico Aeronáutico (Apta) e a Associação do Pessoal Aeronáutico (APA). Os transportes coletivos também estão completamente paralisados.

O governo de Buenos Aires decretou a gratuidade dos pedágios das estradas e dos estacionamentos públicos durante o dia de greve, a fim de incentivar os trabalhadores a comparecerem em seus postos de trabalho em seus próprios veículos.

Apesar de Macri afirmar que as reformas tirariam a Argentina da recessão que assola o país, os índices econômicos não apontam para melhora na economia. Em fevereiro, a inflação no país, por exemplo, atingiu 2,5%, de acordo com números divulgados pelo Indec (Instituto Nacional de Estatísticas e Censos). Em janeiro, o aumento havia sido de 1,3%. Em 12 meses, o índice já atingiu 25,4%.

A meta do Banco Central do país é de 17% para 2017, mas analistas ouvidos pela imprensa já consideram difícil que ela seja atingida, tamanho o incremento nos dois primeiros meses. A título de comparação, os mercados esperam para o Brasil, neste ano, uma inflação – no acumulado dos 12 meses – em torno de 4,5%.

A greve coincide com a realização em Buenos Aires do Fórum Econômico Mundial para a América Latina.

(Com informações de El Tiempo)

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