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Onu pede fim dos assentamentos judeus na Palestina

O Conselho de Segurança da ONU aprovou nesta sexta (23) uma resolução que condena a colonização israelense em territórios palestinos. O texto afirma que os assentamentos judaicos não têm validade legal e exige que Israel ponha fim à construção de novas co

O Conselho de Segurança da ONU aprovou nesta sexta (23) uma resolução que condena a colonização israelense em territórios palestinos. O texto afirma que os assentamentos judaicos não têm validade legal e exige que Israel ponha fim à construção de novas colônias.

A aprovação só foi possível graças à posição inédita dos Estados Unidos, aliados históricos de Israel, que se abstiveram na votação. Por serem um dos membros permanentes do conselho, juntamente com China, Rússia, Reino Unido e França, os americanos têm poder de veto.

Segundo a embaixadora dos EUA na ONU, Samantha Power, os assentamentos comprometem a segurança de Israel. "Os EUA têm enviado a mensagem de que os assentamentos precisam ter fim por quase cinco décadas", disse após a votação.

Para Power, a expansão israelense não é compatível com uma solução viável do conflito que compreenda a existência concomitante de um Estado judeu e de outro palestino.

Comemorada pelo líder palestino Mahmoud Abbas, a resolução foi condenada pelo governo israelense. "Israel rejeita esta vergonhosa resolução anti-israelense na ONU e não vai tolerar seus termos", disse um comunicado emitido pelo gabinete do primeiro-ministro Binyamin Netanyahu.

A sessão foi marcada por forte pressão. O Egito, autor da proposta, chegou a adiar a votação, prevista para a quinta (22). O presidente eleito dos EUA, Donald Trump, defendia o veto na ONU. Pelas redes sociais, pediu a Obama que não deixasse a resolução passar.

AFASTAMENTO
A atitude da diplomacia americana foi duramente criticada pelas autoridades israelenses. Um ministro chegou a dizer que os Estados Unidos haviam "abandonado seu único amigo no Oriente Médio".

Em nota, Netanyahu afirmou que o governo de Obama não só falhou em proteger Israel como também conspirou contra o país. "Israel aguarda com expectativa a oportunidade de trabalhar com o presidente eleito Trump e com todos os nossos aliados no Congresso, republicanos e democratas, para anular os danosos efeitos desta absurda resolução", afirma o texto.

A gestão do presidente Barack Obama é marcada pelo afastamento de Israel, com quem os americanos historicamente mantêm relações de grande proximidade.
Um dos pontos de discordância foi o acordo nuclear com o Irã, firmado em julho e considerado um marco da gestão Obama. No início de 2015, a contragosto da Casa Branca, Netanyahu discursou no Congresso americano e disse que o acordo punha em risco a segurança de Israel.

(Folhapress)

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