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Cerca de três mil pessoas são resgatadas de Alepo

Cerca de três mil pessoas foram retiradas nesta quinta-feira(15) do último bastião rebelde em Aleppo, os primeiros a partirem sob um acordo de cessar-fogo que, entre idas e vindas, pode terminar com mais de cinco anos de combates pela cidade, e marcar uma

Cerca de três mil pessoas foram retiradas nesta quinta-feira(15) do último bastião rebelde em Aleppo, os primeiros a partirem sob um acordo de cessar-fogo que, entre idas e vindas, pode terminar com mais de cinco anos de combates pela cidade, e marcar uma importante vitória para o presidente sírio, Bashar al-Assad.

Um primeiro comboio de ambulâncias e ônibus com quase mil pessoas deixou a destruída área rebelde de Aleppo, que ficou cercada e foi bombardeada por meses por forças do governo sírio e seus aliados russos, chineses e iranianos, disse um repórter da Reuters no local.

A TV estatal síria disse mais tarde que dois outros comboios de 15 ônibus cada um, também deixaram o leste de Aleppo. O segundo havia alcançado a área rebelde de al-Rashideen, disse um insurgente. A retomada de Aleppo é considerada uma derrota para as potências do ocidente, uma vez que os rebeldes contam com o apoio dos Estados Unidos e de boa parte dos países europeus.

O Comitê Internacional da Cruz Vermelha afirmou no fim desta quinta que cerca de 3.000 civis e mais de 40 pessoas feridas, incluindo crianças, já tinham sido retiradas. Apesar da operação, cerca de 50.000 pessoas ainda permanecem à espera para serem retiradas da cidade.

Robert Mardini, diretor do Comitê Internacional da Cruz Vermelha, afirmou à Reuters que não havia ainda um plano claro sobre a retirada dos combatentes rebeldes, que sob os termos do cessar-fogo teriam a permissão para partir para outras áreas fora do controle do governo.

Mulheres choraram em celebração quando os primeiros ônibus passaram por uma área controlada pelo governo, e algumas exibiram a bandeira síria. Assad disse num comunicado por vídeo que a tomada de Aleppo era um momento histórico.

Uma idosa, reunida com outras numa área sob o domínio do governo para ver o comboio removendo os rebeldes, levantou as mãos para o céu e disse: “Deus nos salve dessa crise e dos militantes. Eles nos trouxeram somente destruição”.

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Outros territórios rebeldes

Staffan de Mistura, o enviado especial das Nações Unidas para a Síria, informou que aproximadamente 50 mil pessoas ainda permanecem em território controlado por rebeldes em Aleppo, das quais 10 mil seriam retiradas para a vizinha província de Idlib e o restante iria para distritos da cidade sob o domínio do governo.

Para trás ficam os prédios destruídos e destroços, onde dezenas de milhares moraram até recentemente sob bombardeio intenso, inclusive depois de serviços médicos e de resgate terem sido interrompidos.

O antes vibrante centro econômico foi pulverizado pela guerra que matou mais de 300 mil pessoas, criou a pior crise de refugiados do mundo e permitiu o crescimento do Estado Islâmico.

Os Estados Unidos foram forçados a observar à margem enquanto o governo sírio e os seus aliados, incluindo a Rússia, realizaram uma ofensiva contra os rebeldes, culminando com o cessar-fogo desta semana.

(Com informações de Reuters)

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