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Venezuela não reconhece suspensão

A Venezuela não reconheceu, nesta sexta-feira(2), a suspensão do Mercosul determinada pelos seus quatro membros fundadores na véspera e disse que esses países querem dar um "golpe de Estado" no bloco. "A Venezuela não foi notificada conforme as normas

A Venezuela não reconheceu, nesta sexta-feira(2), a suspensão do Mercosul determinada pelos seus quatro membros fundadores na véspera e disse que esses países querem dar um "golpe de Estado" no bloco.

"A Venezuela não foi notificada conforme as normas do Mercosul e, portanto, não podemos nos dar por notificados do que se pretende fazer, que não é mais do que um golpe de Estado no seio do Mercosul", disse a chanceler venezuelana, Delcy Rodríguez. "Estariam tornando o Mercosul ilegal."

O governo venezuelano recebeu, nesta sexta, a notificação assinada pelos chanceleres de Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai, estabelecendo que, por não cumprir a normativa estabelecida no seu Protocolo de Adesão, Caracas teria cessado "o exercício dos direitos inerentes à condição de Estado Parte do Mercosul".

"Os ares golpistas chegaram ao Mercosul com um governo produto também de um golpe de Estado no Brasil", disse Rodríguez, que anunciou que seu país "como Estado parte de Mercosul e exercendo a Presidência pró-tempore" do bloco.

Terminou na quinta-feira (1º) o prazo para que a Venezuela incorporasse os 57 acordos e 1.224 normas que já estavam em vigor no Mercosul quando o país entrou definitivamente no bloco, em agosto de 2012. Até a véspera do ultimato, Caracas não tinha adotado 238 normas e 41 acordos.

O descumprimento da normativa já havia servido de argumento para que os quatro países impedissem a Venezuela de assumir a Presidência rotativa em agosto, quando se encerrou inicialmente o prazo para a adesão -os membros resolveram, em setembro, dar mais três meses.

Também em setembro, os países fundadores estabeleceram uma Presidência colegiada, mas o governo de Nicolás Maduro seguiu se considerando à frente do bloco, emitindo notas da "Presidência venezuelana do Mercosul". Caracas sempre alegou que a suspensão tem pretexto político contra Maduro.

'APORRINHA'
Em evento com empresários do setor químico em São Paulo nesta sexta-feira, o chanceler brasileiro disse que a Venezuela "aporrinha", "mas não chega a ser um fator" que atrapalhe o bloco.

A jornalistas, ele afirmou que o bloco só está "cumprindo o que já estava estabelecido". Ao ser questionado se a Venezuela estava convidada para a próxima cúpula do bloco, em 14 de dezembro, em Buenos Aires, Serra disse que "provavelmente não". Rodríguez havia dito que a Venezuela seguirá frequentando todas as reuniões do bloco "com voz e voto".

Serra disse não ver possibilidade de impacto da suspensão de Caracas no bloco: "Ela não chegou a se integrar". Ele, porém, disse que a Venezuela "não atrapalhou" o Mercosul em acordos bilaterais. "Se não houve é porque ainda estávamos numa fase de planejamento. Claro, sempre gera alguma controvérsia nas discussões, mas não pesou tanto."

(Folhapress)

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