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Número de mortos em tumulto em Meca passa de 700

O número de vítimas do trágico tumulto ocorrido durante a peregrinação anual à Meca subiu para 769 mortos e 934 feridos, anunciou neste sábado o ministro da Saúde da Arábia Saudita, Khaled al-Faleh.  Um balanço inicial da tragédia, que ocorreu na quinta-

O número de vítimas do trágico tumulto ocorrido durante a peregrinação anual à Meca subiu para 769 mortos e 934 feridos, anunciou neste sábado o ministro da Saúde da Arábia Saudita, Khaled al-Faleh.

Um balanço inicial da tragédia, que ocorreu na quinta-feira durante o ritual de apedrejamento do diabo em Mina, perto de Meca, apontou 717 mortos e 863 feridos. As outras mortes acrescentadas ao número oficial ocorreram em hospitais da região.

Os peregrinos mortos estavam em uma encruzilhada perto da entrada de Jamarat. As vítimas seguiriam depois para a Grande Mesquita, onde dariam sete voltas ao redor da Caaba, a construção mais sagrada do islã, localizada em seu pátio central.

Foi a maior tragédia da peregrinação, chamada de Hajj em árabe, desde 1990, quando 1.426 peregrinos morreram pisoteados num túnel entre Mina e o centro de Meca.
Nesta semana, mais de 2 milhões de muçulmanos iniciaram o Hajj, que é anual e em 2015 ocorre entre 22 e 26 de setembro. Todo seguidor da religião deve comparecer ao menos uma vez na vida ao evento, desde que possua meios financeiros para isso.

Considerada a maior migração regular de pessoas no mundo, a peregrinação inclui uma série de outros procedimentos -como orações, caminhadas e sacrifício animal- e tem um histórico de milhares de mortes em acidentes nos últimos 25 anos.

'FORA DO CONTROLE HUMANO'

Na noite de sexta, o grande mufti da Arábia Saudita e máxima autoridade religiosa muçulmana do país, xeque Abdul Aziz Al-Sheikh, disse que as causas da correria em Meca estavam fora do controle humano.

Em reunião com o príncipe herdeiro Mohammed bin Nayef, o clérigo disse "que o governo saudita não é responsável pelo ocorrido", já que "os assuntos que o ser humano não pode controlar não devem ser criticados".

"Os senhores fizeram o que estava em suas mãos e de acordo com suas capacidades", acrescentou Al Sheikh. O clérigo acrescentou que "enquanto as pessoas seguirem dando voltas na Grande Mesquita (um dos ritos da peregrinação) e rezarem a seu ao redor, o mundo terá certeza a da paz".

As autoridades sauditas continuam com a investigação do ocorrido enquanto há cruzamento de acusações sobre os responsáveis pela tragédia, sobretudo entre sunitas, confissão majoritária na Arábia Saudita, e xiitas, de maior presença no Irã.

A peregrinação a Meca é um dos cinco pilares do islã, junto à "shahada" (profissão de fé), a esmola, a oração e o jejum no mês do Ramadã.

(Folhapress)

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