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Autoexame de mama pode salvar vidas. Saiba como fazer!

A informação dada pela apresentadora Ana Furtado no fim de maio – quando disse ter recebido o diagnóstico de câncer de mama depois da detecção de um nódulo no seio após autoexame e mamografia - deu destaque para a importância do autoexame de mama. A estim

A informação dada pela apresentadora Ana Furtado no fim de maio – quando disse ter recebido o diagnóstico de câncer de mama depois da detecção de um nódulo no seio após autoexame e mamografia - deu destaque para a importância do autoexame de mama. A estimativa do Instituto Nacional de Câncer (Inca) é de que pelo menos 59 mil novos casos da doença sejam registrados no Brasil em 2018.

Aliado ao acompanhamento médico regular, o autoexame da mama pode ser uma importante ‘ferramenta’ de alerta para a doença. O mastologista Fábio Botelho aponta que, como não necessita de aparato tecnológico e sim de orientação, não existe uma idade mais indicada para a realização do autoexame. “Na verdade, todas as mulheres a partir do momento que têm conhecimento do próprio corpo podem fazer o autoexame uma vez por mês, sobretudo quem tem histórico de câncer na família e não só de câncer de mama, mas de ovário também e outros cânceres”.

Nas pacientes que ainda menstruam, o médico orienta que possam escolher um dia, entre o 5º e o 10º dia do ciclo menstrual, para realizar a ‘apalpação’ da mama. Ele explica que esse é o período em que a mama está menos congesta, menos sensível.

Para as mulheres que já passaram pela menopausa, a escolha do dia pode ser de acordo com a preferência de cada uma, desde que mantenham a periodicidade de realizar o autoexame uma vez a cada mês. Ainda que a realização do autoexame da mama deva ser encorajada entre as mulheres, Fábio Botelho alerta que ele, isoladamente, não é suficiente para se diagnosticar precocemente a doença. O médico explica que quando um tumor chega a ser palpável pela paciente tem, em média, em torno de 2 centímetros.

Já quando o exame clínico é realizado pelo especialista, geralmente se detecta nódulos em torno de 1 centímetro, dependendo das características da mama. “O autoexame é importante, mas isoladamente ele muitas vezes não consegue identificar precocemente um câncer de mama”, esclarece. “O ideal é que a gente consiga antever a apalpação do nódulo, diagnosticar muito antes dele tornar-se palpável”.

MÉDICO

Para que isso seja possível, as mulheres precisam aliar o autoexame a visitas periódicas ao médico para realização de avaliação clínica e da mamografia, no caso das pacientes acima de 40 anos. Fábio explica que “a mamografia é preconizada a partir dessa idade em virtude da densidade da mama de mulheres a partir de 40 anos”. A incidência de câncer de mama abaixo dos 40 anos também não é tão relevante, apesar de se observar um aumento da incidência da doença em mulheres jovens nas últimas décadas.

Ainda que hoje se observe uma gama de novos tratamentos e evoluções de medicamentos e quimioterápicos, o mastologista destaca que o diagnóstico precoce ainda é o que mais tem impacto na redução da mortalidade em decorrência do câncer de mama. “É preciso entender que o autoexame se encaixa entre as ferramentas que dispomos para alcançar esse objetivo.”

(Cintia Magno)

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