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Jovens são os principais alvos de doenças transmitidas pelo beijo

O carnaval já está aí e, para muitas pessoas, é tempo de curtir até o sol se pôr na quarta-feira de cinzas, relaxar, dançar, ficar, namorar e deixar os problemas para o dia seguinte. Porém, é bom sempre estar preparado para aproveitar não somente o carnav

O carnaval já está aí e, para muitas pessoas, é tempo de curtir até o sol se pôr na quarta-feira de cinzas, relaxar, dançar, ficar, namorar e deixar os problemas para o dia seguinte. Porém, é bom sempre estar preparado para aproveitar não somente o carnaval, mas todos os dias do ano, com alguns cuidados, principalmente quando o assunto é saúde.

Uma das doenças mais comuns, em particular nesta época do ano, é a mononucleose infecciosa (Vírus Epstein-Barr). Não sabe que doença é essa? Nunca ouviu falar deste nome? Ela também é popularmente conhecida como a “doença do beijo”, uma doença contagiosa, causada por um vírus da família da herpes chamado vírus Epstein-Barr (EBV), transmitido através da saliva e que afeta, em especial, adolescentes e jovens adultos, na faixa entre os 15 e 24 anos.

“Quando adquirida na infância, a mononucleose costuma passar despercebida. Menos de 10% das crianças infectadas apresentam sintomas. Essa incidência começa a subir com o passar dos anos, atingindo seu ápice entre os 15 e 24 anos. Esta é a faixa etária que mais costuma apresentar infecção sintomática. A mononucleose é rara após os 30 anos, uma vez que virtualmente todos neste grupo já terão sido expostos ao vírus em algum momento da vida”, destaca o clínico geral Paulo A. Sampaio, do Hapvida Saúde.

Os sintomas típicos da mononucleose incluem febre, cansaço, dor de garganta e aumento dos linfonodos do pescoço (ínguas). O quadro pode ser muito semelhante às faringites comuns causadas por outros vírus e bactérias. Nas pessoas que desenvolvem sintomas, o período de incubação (intervalo de tempo desde o contato até o aparecimento dos primeiros sintomas da doença) é, em média, de 4 a 8 semanas.

A principal forma de transmissão do vírus Epstein-Barr é por meio da saliva. Por este motivo ganhou o nome de “doença do beijo”. Além do beijo, a mononucleose pode ser transmitida através da tosse, espirro, objetos como copos e talheres ou qualquer outro modo onde haja contato com a saliva de uma pessoa contaminada.

Um indivíduo infectado pelo Epstein-Barrpode deve manter-se com o vírus na sua orofaringe por até 18 meses após a resolução dos sintomas, podendo contaminar pessoas com quem mantenha algum contato íntimo, principalmente se prolongado. É por isso que muitas pessoas que desenvolvem mononucleose não se recordam de ter tido contato com alguém doente: a própria pessoa que transmite o vírus também nem sequer imagina que ainda possa transmiti-lo.

Mas como evitar e se proteger da doença? O Dr. Paulo A. Sampaio, dá algumas dicas:

1. Lave bem as mãos - Você pode ter contato com a saliva e o muco da pessoa infectada sem que ela te beije. Basta colocar a mão contaminada na boca. Por isso, procure lavar bem as mãos sempre que estiver em locais públicos.

2. Não compartilhe objetos pessoais - Cuide para que talheres, copos, toalhas, escovas de dente e outros objetos pessoais não sejam compartilhados com outras pessoas.

3. Não beije uma criança na boca - Alguns pais têm o costume carinhoso de dar beijinhos nos lábios de seus filhos. É um costume nada higiênico. Elas podem ser infectadas por muitos vírus e bactérias, além da cárie. Cuide também para não deixar resíduos de saliva na mão ou em qualquer parte do corpo que a criança leva à boca.

4. Não coloque a chupeta, mamadeira, mordedor ou qualquer outro objeto da criança na sua boca. Nem permita que outra pessoa o faça, seja criança ou adulto.

5. Quando você estiver aparentemente resfriado, não tussa ou espirre perto dos outros. Quando não der tempo, coloque o rosto contra um objeto de forma que faça uma barreira. Pode ser a manga da blusa, um lenço, uma toalha, etc.

Com relação ao tratamento, ele baseia-se em sintomáticos e repouso. Não há droga específica para o vírus e o quadro costuma se resolver espontaneamente em duas semanas. Devido ao risco de ruptura do baço, recomenda-se evitar exercícios por pelo menos quatro semanas.

(Com informações do Hapvida Saúde)

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