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Outubro Rosa: previna-se contra o câncer de mama

O câncer de mama é o 2º tipo da doença mais incidente no Pará. Fica atrás somente do câncer de colo de útero. No Brasil, é o que mais acomete as mulheres e também o maior causador de mortes por câncer em mulheres. Para conscientizar a população e alertar

O câncer de mama é o 2º tipo da doença mais incidente no Pará. Fica atrás somente do câncer de colo de útero. No Brasil, é o que mais acomete as mulheres e também o maior causador de mortes por câncer em mulheres. Para conscientizar a população e alertar para importância da prevenção ao câncer, todos os anos é realizada mundialmente a campanha Outubro Rosa, no mês de outubro. Dados do Departamento de Informática (Datasus) do Ministério da Saúde indicam que, entre 1996 e 2014, morreram 2.851 mulheres no Pará vítimas da doença.

A campanha foi lançada em Belém, na manhã de ontem, no Teatro Estação Gasômetro. Com o tema “O Pará unido e avançando no diagnóstico precoce e tratamento do câncer de mama”, a ação é uma realização da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa). “A importância é chamar a atenção para esta doença, que cresce cada vez mais, e do poder público para a questão do tratamento dos cânceres como um todo”, ressalta Ana Klautau Leite, presidente da Associação Voluntária de Apoio à Oncologia (Avao) – uma instituição sem apoio governamental e sem fins lucrativos que presta assistencia a pacientes com câncer.

Segundo ela, no Pará, a maior dificuldade é transportar em tempo hábil as pacientes oriundas de municípios do interior para buscar tratamento na capital. “Se a paciente é de Cachoeira do Arari, por exemplo, até conseguir vir para a capital a doença já está em estágio avançado”, reforça Ana. “A lei dos 60 dias, que estipula um período do diagnóstico ao início do tratamento, não funciona aqui no Estado.”

TRATAMENTO

A médica oncologista Gicele Pereira, que atua no Ophir Loyola e no Hospital Universitário João de Barros Barreto, explica que o tratamento contra o câncer de mama tem avançado nos últimos anos. “É o que mais avança na medicina, em termos de estudos de novas drogas”, explica a oncologista. De acordo com a especialista, um desses tratamentos é a imunoterapia, um tipo de tratamento novo que causa menos efeitos colaterais às pacientes com câncer de mama do que a quimioterapia. “Cada caso necessita de um estudo para saber se a paciente poderá ser submetida a esse tratamento”, reforça. Contudo, a imunoterapia ainda não é oferecida pelo Sistema Único de Saúde (SUS),.

NOVOS CASOS

O Instituto Nacional de Câncer (Inca) estima que 57.960 novos casos de câncer de mama serão diagnosticados no Brasil em 2017. No Pará, a taxa de incidência estimada é de 20 casos para 100 mil habitantes. Segundo o Sistema de Informação de Mortalidade (SIM), o câncer de mama é a segunda causa de óbito entre mulheres, ficando atrás apenas do câncer de colo do útero.

(Pryscila Soares/Diário do Pará)

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