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Síndrome do colo irritado atinge mais os jovens

Sensação de desconforto intestinal, inchaço abdominal, aumento na produção de gases, dores ou cólicas, aceleração ou lentidão do funcionamento intestinal, acompanhado de diarréia ou constipação, são alguns dos sintomas mais freqüentes do distúrbio de moti

Sensação de desconforto intestinal, inchaço abdominal, aumento na produção de gases, dores ou cólicas, aceleração ou lentidão do funcionamento intestinal, acompanhado de diarréia ou constipação, são alguns dos sintomas mais freqüentes do distúrbio de motilidade intestinal, popularmente conhecido como síndrome do colo irritável, que altera a função do aparelho digestivo e acomete 30% da população feminina e dos jovens, na faixa entre 20 e 30 anos. Nos Estados Unidos a doença já atinge 15% da população adulta.

De acordo com o gastroenterologista Marcelo Magalhães, a mudança de hábitos alimentares nas últimas décadas favoreceu o aparecimento da doença. “Alimentação pobre em fibras, ingestão de quantidade reduzida de água, comidas calóricas e excesso de carboidratos são os fatores que mais propiciam o surgimento desse quadro”, alerta, destacando que situações de estresse também contribuem para o transtorno intestinal.

Pesquisas apontam que a probabilidade de desenvolver a síndrome do colo irritável é três vezes maior nas mulheres. “Muito provavelmente porque elas procuram o médico com mais freqüência que os homens, segmento onde a prevalência de hábitos preventivos é de apenas 15% atualmente”, explica o médico.

Segundo Marcelo, para o diagnóstico mais preciso é necessário descartar outras doenças que apresentam sintomas semelhantes por meio de alguns exames como a colonoscopia (com ou sem biópsia), enema (introdução de água e medicamentos líquidos no organismo por via retal) e raio X. Ele ressalta que a diverticulite, por exemplo, também pode gerar alterações do hábito intestinal, dores e flatulência. Doenças inflamatórias intestinais como retocolite e Doença de Crohn também têm sintomas bastante parecidos.

“Por isso a necessidade de um diagnóstico diferenciado e feito por um especialista, para que ele possa enquadrar precisamente a doença na síndrome do colo irritável”. Marcelo lembra que não há um tratamento específico. Mas, os cuidados podem começar pela observação dos sintomas e pela atenção com o lado emocional, buscando meios de tratar a ansiedade. “Os fatores de estresse são grandes impulsionadores desse problema e podem fazer oscilar os níveis de serotonina no organismo, estimulando o surgimento da doença, que é crônica, mas pode ser controlada”, finaliza o gastro.

(Com informações da Agência Pará)

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