Uma picadinha de inseto ou um machucadinho podem parecer inofensivos. Mas não cuidar de ferimentos corretamente pode levar a um quadro de erisipela, uma infecção aguda causada por uma bactéria, geralmente o Streptococcus, que entra no ferimento e traz riscos para a saúde. “Micose interdigital (“frieira”), feridas cônicas, fissuras nos pés e até mesmo um pequeno corte na pele ou uma picada de inseto podem funcionar como porta de entrada para a bactéria”, diz Leonardo Stambowsky, membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular do Rio de Janeiro.
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Há algumas semanas, a blogueira Gabriela Pugliesi mostrou aos seus seguidores que estava com erisipela, uma doença infecciosa aguda, que começa com uma inflamação na pele. No começo, ela nem deu muita bola para a feridinha, mas depois de alguns dias, o machucado começou a inchar e a infecção fez com que ela sentisse dor ao colocar o pé no chão. Foi só neste momento que ela foi ao médico.
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Ainda pouco conhecida, a erisipela fica mais comum nesta época do ano, com temperaturas mais baixas, por conta do aumento da umidade, que favorece a proliferação de fungos. “Isso só é possível quando “abre uma porta na pele” por um traumatismo, picada de inseto, machucados diversos e até frieira”, diz Murilo Drummond, professor e membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia. “Os sintomas comuns são dor, calor, rubor (vermelhão). Assim que eles forem notados, deve-se ir ao médico o mais rápido possível, antes que a doença agrave e requeira internação”, afirma Murilo. A inflamação pode vir acompanhada de febre e até bolhas.
Quando não há complicações, a doença pode ser tratada com antibióticos e antiinflamatórios, por 10 a 14 dias. “Parte das medidas gerais do tratamento incluem o repouso de preferência com membros inferiores elevados, portanto a prática de atividades físicas deve ser desencorajada até a resolução do quadro”, diz Leonardo.
Fonte: Boa Forma Abril
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