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Os riscos da extração tardia dos dentes do siso

Se você tem mais de 30 anos e possui os dentes do siso, talvez devesse ficar atento. Isto porque a incidência de infecções pós-operatório para a retirada do siso é maior.  Eles são os terceiros molares na linguagem da odontologia e, geralmente, a indicaç

Se você tem mais de 30 anos e possui os dentes do siso, talvez devesse ficar atento. Isto porque a incidência de infecções pós-operatório para a retirada do siso é maior.

Eles são os terceiros molares na linguagem da odontologia e, geralmente, a indicação é a extração, pois podem apresentar cáries ou doenças na gengiva.

Segundo a cirurgiã dentista Paula Karam, a situação pode ser ainda mais complicada entre pacientes acima dos 60 anos.

"Nos idosos, os riscos de ocorrer degeneração intraóssea são elevados", explica a dentista. "Podem desencadear quadros de infecção, levando a febre, mal estar e, inclusive, óbito."

Apesar da indicação para extração, muitas pessoas só procuram o cirurgião dentista quando a base óssea foi afetada.

"Se não houve espaço suficiente na boca para os dentes do siso, o mais aconselhável é a extração. A iniciativa evita os riscos de desenvolver sérios problemas de saúde futuros", afirma Karam.

Confira uma extração completa de um dente do siso (+16):

PROBLEMAS ATÉ NO CORAÇÃO

A dentista alerta ainda sobre casos de pacientes que desenvolvem problemas cardíacos.

"Existem casos em que o paciente tem os dentes saudáveis, mas desenvolveu problema cardíaco devido os dentes do siso serem inclusos, ou seja, quando não tem espaço para nascerem, pois formam membrana de resíduos alimentares, acumulando bactérias. Se essas bactérias atingir a corrente sanguínea, podem chegar ao coração e causar a doença chamada endocardite", alerta a cirurgiã.

A endocardite é a infecção das estruturas interna do coração, em especial as válvulas cardíacas.

De acordo com dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), a endocardite bacteriana é responsável por uma alta morbidade e por significativas taxas de mortalidade.

Cerca de 20% dos doentes não sobrevivem e a doença ainda responde por cerca de 10% dos casos de morte de vítimas de doenças do coração em todo o mundo.

(DOL)

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