O que os pais querem evitar a todo custo é serem flagrados pelo filho fazendo sexo. A psicopedagoga e psicóloga clínica hospitalar da Universidade Federal de São Paulo, Mariana Amaral, alerta que alguns cuidados devem ser adotados não só para preservar as crianças como também manter a privacidade dos adultos. As informações são do UOL.
Segundo a psicóloga Betty Monteiro, trancar a porto do quarto todos os dias é uma das soluções, pois se a porta estiver sempre fechada não irá despertar a curiosidade de ninguém.
Outra estratégia válida, segundo a especialista, é manter a babá eletrônica ligada para saber se a criança acordou e está saindo da cama ou chamando alguém para sair do berço.
Em caso de crianças mais crescidas, a psicóloga ressalta a necessidade de deixar claro que, quando uma porta está fechada, sempre é preciso bater e depois esperar quem está no cômodo dar permissão ou não para entrar.
Pegos no flagra. E agora?
Especialistas alertam que, independente da faixa etária da criança, os pais não podem jamais desqualificar o interesse dos filhos, muito menos supervaloriza-lo, caso o manifestem.
Ainda segundo especialistas, a orientação é responder apenas se a criança perguntar algo e, ainda sim, ser o mais breve e esperar que ela revele o que quer saber.
A psicóloga e psicanalista Silvia Bicudo recomenda que se o filho questionar o que o casal estava fazendo é importante perguntar o que ele viu, já que “falando algo logo de cara, pode-se dar mais informações do que ele tem condição de absorver”.
A especialista explica ainda, que a criança pode interpretar o que viu como sendo uma agressão do pai contra a mãe e que esse comportamento é comum e natural.
O importante, segundo ela, é jamais ser agressivo “independente da faixa etária das crianças e da reação delas” ou muito menos “culpe-as por terem visto algo ou as expulse da cena”.
A especialista enfatiza também, a importância de ficar de olho de a criança muda de comportamento após o flagra. E, caso isso aconteça, o recomendável é consultar o terapeuta infantil e conversar com os educadores da escola, explicando o ocorrido.
E você, internauta, o que faria?
(Com informações do UOL)
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