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'Nomes de santo' disputam com os de celebridades

Zico foi maior do que Pelé, mas nem juntos os reis da chuteira chegam perto de Cauã Reymond, que só foi atleta na ficção. Ao menos nos cartórios.  Segundo a pesquisa "Nomes do Brasil", feita pelo IBGE a partir de dados do Censo de 2010, 82 brasileiros vi

Zico foi maior do que Pelé, mas nem juntos os reis da chuteira chegam perto de Cauã Reymond, que só foi atleta na ficção. Ao menos nos cartórios.

Segundo a pesquisa "Nomes do Brasil", feita pelo IBGE a partir de dados do Censo de 2010, 82 brasileiros vivos no último recenseamento receberam o nome de guerra de Edson Arantes do Nascimento entre as décadas de 1960 e 1980, 552 foram batizados de Zico desde a década de 1970 e 83.253 jovens nascidos na primeira década do século 21 receberam o nome Cauã. Na década em que o ator da novela "A Regra do Jogo" nasceu, a de 1980, apenas 277 brasileiros ganharam esse nome.

Amfar 2016 @armani @thico #amfar :))))

Uma foto publicada por Cauã Reymond Oficial (@cauareymond) em

Os nomes mais comuns, como era de se esperar, são os "nomes de santo" que a letra de Renato Russo queria dar a um filho: 12% das brasileiras de 2010 se chamavam Maria e 6% dos brasileiros se chamavam José, nomes dos pais de Jesus Cristo.

A popularidade dos nomes varia bastante ao longo do tempo, porém. Nomes entram e saem de moda. Dos 50 nomes mais comuns de brasileiros nascidos antes da década de 1930 e ainda vivos em 2010, 30% eram Marias e 11% eram Josés. As proporções dos dois nomes se mantiveram parecidas até a década de 1950 (30% e 13%, respectivamente).

URBANIZAÇÃO E TV

A partir dali, fatores como a urbanização, a queda na participação religiosa e a chegada da televisão aos lares aumentaram a criatividade de quem vai ao cartório. Nos anos 1980 e 1990, por exemplo, foram registrados 619 Magáiveres.

A profusão de nomes e grafias mais recente é tal que, dentre os nascidos na década de 2000, nenhum nome tem mais de 9% das escolhas nos 50 nomes mais comuns. Isso no caso de Maria; José, entre os adolescentes de hoje, foi desbancado por outros três nomes de santo: Lucas, Pedro e Mateus.

Felipe é um sucesso recente: aparece entre os 50 mais comuns apenas a partir dos nascidos nos anos 1980. Marcelos começam a surgir na década de 1960, com Mastroianni, e perdem popularidade nos anos 1990, desaparecendo dos 50 mais comuns na década seguinte. Adrianas são um fenômeno das décadas de 1970 e 1980.

Os nomes que mais cresceram foram os baseados em celebridades e com grafias idiossincráticas. Além dos 83.253 Cauãs, também constam 66.962 Kauans, 56.562 Kauãs, 44.513 Cauans, 3.836 Cauams, 3.669 Kauams, 3.014 Kauns, 1.228 Kuans, 1.009 Kawãs, 964 Cauns e 538 Cawans. Nessas grafias alternativas, é mais difícil que um nome esteja entre os 50 mais populares, porém.

Ao mesmo tempo, alguns nomes sugerem idade avançada. Mais de 8 a cada 10 mulheres chamadas Mercedes, Edith, Leontina, Ondina e Palmira tinham mais de 60 anos de idade quando foram recenseadas. Entre os homens, mais de 7 a cada 10 Waldemar e Onofre tinham mais de 60 anos em 2010.

O IBGE colocou no ar uma página especial onde se pode consultar os nomes mais populares por Estado e cidade, embora não tenha aberto esse dado em planilha para a imprensa.

(Folhapress)

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