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Poupar é bom remédio para evitar dívidas

No dicionário, poupar significa evitar gastos, empregar com cautela, guardar dinheiro para o futuro. Mas você anda conjugando esse verbo corretamente? Tem administrado bem o seu dinheiro para enfrentar momentos de crise, como a que o Brasil passa hoje? Ma

No dicionário, poupar significa evitar gastos, empregar com cautela, guardar dinheiro para o futuro. Mas você anda conjugando esse verbo corretamente? Tem administrado bem o seu dinheiro para enfrentar momentos de crise, como a que o Brasil passa hoje? Mantém uma reserva para emergências ou construir patrimônio?. Perguntas simples, mas que só podem ser respondidas com o devido controle financeiro.

E educação financeira é uma expressão ainda pouco conhecida pelos brasileiros. Para se ter uma ideia, uma pesquisa da Standard & Poor’s, feita em 2014, mostrou que o Brasil está apenas na 74ª posição entre os países com melhor entendimento sobre as suas finanças. Isso em um universo de 144 nações. Estamos atrás de países considerados mais pobres, como Madagascar e Togo. “Nesse sentido, ainda somos analfabetos financeiros”, explica Patricia Godoy, 41 anos, educadora Financeira e economista. Patrícia diz que o brasileiro costuma apenas se deixar levar pelo impulso momentâneo de gastar, pelo status e pela necessidade de ter um produto que, normalmente, não precisaria. “E isso leva a um comprometimento financeiro”, reitera. O resultado: dívidas e mais dívidas. “A pessoa fica em uma situação onde não tem mais sossego, saúde mental, financeira ou espiritual”, relata.

A economista cita, por exemplo, o período de férias, onde as dívidas crescem e na volta ao trabalho, se encara a realidade: IPTU, IPVA e outros impostos “batendo na porta”. “É preciso uma mudança de hábitos em relação ao dinheiro”, garante. “O que importa é viver dentro da realidade financeira”. Mas, nem tudo está perdido. A primeira coisa que a pessoa precisa fazer é manter uma planilha de despesas. “E antes de comprar qualquer coisa, se perguntar: eu preciso disso?”, ensina a especialista. Para o economista Nélio Bordalo Filho, 55, a educação financeira e o planejamento familiar são cada vez mais importantes, em função da instabilidade econômica que o país atravessa. “Nos países mais desenvolvidos essa pratica já é ensinada nas escolas há muitos anos”, lembra.

APRENDIZADO

A poupança é um dos mecanismos certos para garantir uma vida tranquila para a família. Foi pensando nisso que a advogada Walena Wanderley, 41 anos, decidiu abrir uma conta para a filha Verena, quando esta tinha apenas 1 ano de idade. Hoje, com 7, a menina já tem as noções básicas sobre a importância de não se gastar todo o dinheiro. “Quando dou a mesada dela, eu ensino o que pode comprar e como guardar um pouco”, afirma a advogada. Walena diz que está passando para ela o que aprendeu com os pais. “Eu digo que ela pode deixar de comprar uma coisa agora e guardar para comprar algo importante depois”, garante.

Não sabemos o quanto gastamos

Uma pesquisa do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), divulgada no último mês de novembro, mostra que a maioria dos consumidores inadimplentes, em todas as capitais, têm pouco ou nenhum conhecimento sobre o seu orçamento. De acordo com o levantamento, quase a metade (47%) dos entrevistados reconhece saber pouco ou nada sobre a renda disponível para o próximo mês.

E mesmo estando com contas atrasadas há mais de 90 dias, 53% dos consumidores entrevistados não sabem ao certo quais despesas terão de cortar para reequilibrar o orçamento pessoal. O comportamento inadimplente também é prática recorrente entre os entrevistados: 33% dos consumidores ouvidos dizem que entram o mês no vermelho, na maioria das vezes.

SÉRIE

O DIÁRIO DO PARÁ está publicando, desde o último domingo, dia 29 de novembro, uma série com 12 matérias sobre finanças, educação financeira e poupança. As páginas sairão no primeiro caderno sempre às terças, quintas e domingos, tirando todas suas dúvidas sobre esse tipo de investimento.

(Fábio Nóvoa/Diário do Pará)

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