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Saiba como produzir brotos comestíveis em casa

Quem está acostumado a observar a beleza dos girassóis no jardim ou o vermelho das beterrabas nas gôndolas do supermercado mal imagina que a flor e a hortaliça podem oferecer vários benefícios logo no início do processo de germinação. Muita gente tem se

Quem está acostumado a observar a beleza dos girassóis no jardim ou o vermelho das beterrabas nas gôndolas do supermercado mal imagina que a flor e a hortaliça podem oferecer vários benefícios logo no início do processo de germinação.

Muita gente tem se informado sobre como produzir brotos comestíveis para dar um toque especial às saladas e outros pratos, principalmente por conta do alto valor nutritivo e do diferencial para o paladar.

“Todos garantem textura e muito sabor”, destaca Débora Morato, bióloga. Entre as principais variedades chegando à mesa do brasileiro estão trigo (Triticum), girassol (Helianthus annuus), beterraba (Beta vulgaris esculenta), agrião (Nasturtium officinale), couve (Brassica oleracea), mostarda (Brassica), ervilha (Pisum sativum), alfafa (Medicago sativa), feijão azuki (Vigna angularis), chicória (Cichorium endivia) e brócolis (Brassica oleracea var. Italica).

Além de agregarem um diferencial aos pratos, os brotos comestíveis são ricos em vitaminas, proteínas, minerais e enzimas.

De acordo com Débora, sementes pequenas como as de alfafa e mostarda têm menos reservas e, portanto, valor nutricional menor em comparação às sementes maiores. Mas todas possuem seus atrativos. “O girassol, cujo sabor remete a castanhas, conta com vitaminas do complexo B, D, E e ácidos graxos – entre eles, ômega-6. A mostarda apresenta sabor picante e possui proteínas, lipídeos e vitamina A. Já o feijão azuki contém vitamina C, ferro e proteína”, exemplifica a bióloga. Há alguns anos o broto do brócolis tem sido estudado em várias universidades ao redor do mundo devido ao potencial anticancerígeno.

“Essa parte do vegetal contém de dez a cem vezes mais um indutor de enzimas que combate a doença”, ressalta Pereira, da Isla Sementes. O componente anticâncer é o sulforafan

Passo a passo do cultivo

Uma premissa fundamental para quem deseja saber como produzir brotos comestíveis em casa é nunca utilizar sementes que contenham defensivos agrícolas. “Evite também aquelas vendidas em casas avícolas e shoppings com produtos para animais por riscos de contaminação”, completa Débora. Portanto, confira a procedência e dê preferência a lojas especializadas. O cultivo é simples e pode ser feito por meio de germinação “no ar” ou na terra.

Caso opte pela primeira alternativa, basta ter uma sementeira ou bandeja de plástico com furos – para não haver acúmulo de água –, um tecido sem felpa para colocar no fundo e uma tela ou tecido filó para cobrir o recipiente (fixado à borda, para deixar espaço para os brotos se desenvolverem). Umedeça o tecido, coloque no fundo da bandeja e espalhe os grãos. Na sequência, cubra com o tecido filó ou a tela para protegê-los. “Não há uma regra ou receita. O ideal é manter a umidade.

No caso do tecido, a aplicação gera uma condição de cova”, acrescenta Pereira. Quando as sementes começarem a emitir radículas, recomenda-se retirar a cobertura para evitar fungos. Nesse caso, a média de regas é de quatro vezes por dia, mas pode variar dependendodas condições climáticas – o importante é sempre manter as sementes úmidas.Quando a preferência é pelos vasos, o recipiente também deve ter furos e há necessidade de um pouco de substrato orgânico – até faltar 1 cm para a borda. Espalhe as sementes e cubra com uma fina camada de substrato. “Regue com pulverizador para não afundá-las e identifique seu vaso com uma plaquinha”, aconselha.

Cuidados do dia a dia

Em ambos os casos é importante prezar pela iluminação indireta para não ressecar os futuros brotos. Se, por um lado, a sementeira os deixa praticamente prontos para consumo, por outro, pode haver desenvolvimento de micro-organismos no tecido. “Na terra, a planta se nutre dos elementos minerais do solo e o cultivo é mais tranquilo porque a rega é realizada apenas uma vez pela manhã e no final do dia caso haja necessidade.

A lavagem é realizada como a de qualquer outro alimento, com hipoclorito de sódio”, destaca Débora. Para a maioria das espécies o desenvolvimento varia de cinco a dez dias e vale observar os brotos diariamente para saber a hora certa de usá-los. As sementes com casca mais dura e impermeável, como as de girassol, tendem a demorar mais para germinar. Com tamanha facilidade no cultivo e benefícios à saúde, impossível resistir ao novo ingrediente. Mas atenção: nem todo vegetal possui sementes e brotos comestíves.

Os profissionais indicam a importância de verificar na embalagem do produto a indicação Baby Leaf, ou seja, sementes próprias para consumo. Seguindo essas orientações,é só aproveitar as vantagens e as dicas de como produzir brotos comestíveis. “São alimentos muito nutritivos e de fácil digestão, além de terem poucas calorias. Podemos cultivá-los de mareira fácil e barata, garantindo sabor e saúde às receitas”, finaliza Débora.

As informações são do site Paisagismo e Jardinagem.

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