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Arqueologia Digital

Experimentamos a todo momento lampejos de um futuro próximo. Podemos fazer prognósticos, relacionando as descobertas tecnológicas e as modificações sociais, facilmente percebidas em nosso cotidiano. Ainda que tenhamos curiosidades com relação ao futuro; é

Experimentamos a todo momento lampejos de um futuro próximo. Podemos fazer prognósticos, relacionando as descobertas tecnológicas e as modificações sociais, facilmente percebidas em nosso cotidiano. Ainda que tenhamos curiosidades com relação ao futuro; é impossível não sentir medo do desconhecido e o impacto de sua imprevisibilidade inerente.

Uma forma eficiente de combater a “futurofobia”, é o protagonismo tecnológico, quando passamos de meros consumidores à produtores de conteúdos e usuários conscientes. No uso consciente, percebemos o quanto o próprio conceito de indivíduo sofreu inúmeras alterações. Podemos nos referir a alguém como: um avatar, um perfil, um contato, um amigo virtual; sempre nos adaptando aos termos impostos pelas plataformas tecnológicas mais populares.

Quando a rede social ORKUT foi desativada, houve uma grande discussão sobre o destino de milhares de fotos e postagens que migraram para o “limbo virtual” por tempo indeterminado. Num curto prazo de tempo, não sabemos o que esta herança digital possa nos causar. Enquanto os estudiosos da virtualidade não acenam soluções práticas, esperamos que num futuro próximo, nosso comportamento virtual, ajude aos “arqueólogos digitais” a compreenderem a essência de nossas relações interpessoais e de que maneira iremos contribuir para as gerações futuras através de nossos erros e acertos.

O “Indiana Jones Virtual”, terá um material riquíssimo em detalhes linguísticos, comportamentais, culturais, sociais, psicológicos, etc. No futuro, o mito da caverna de Platão, poderá ganhar novas interpretações. As cavernas, seriam as redes sociais; as sombras projetadas na parede, seriam as postagens nos murais, demonstrando uma realidade aparente. Há quem defenda que as próprias fotografias postadas, seriam formas de vender um estilo de vida incompatível com a realidade. A filosofia será afetada diretamente pelas descobertas arqueológicas digitais.

A política como conhecemos, é fruto de descobertas arqueológicas; tudo que chamamos de moderno, sofreu influência deste ramo tão fascinante da ciência. A nobreza inerente ao processo de escavações, da análise de vestígios, da decodificação linguística e cultural. Poderá ser realizada, num futuro próximo, dentro de salas com ar condicionado e iluminação artificial.

O estereótipo do arqueólogo, tão bem representado pelo cinema e pela literatura, está com seus dias contados. O arqueólogo digital, não usará chapéus, nem roupas de tecido grosso, para proteção do sol ou da chuva. O arqueólogo hi-tech, estará viajando pelos cabos de fibra ótica, clicando de maneira ininterrupta, tentando decifrar criptografias linguísticas extremamente complexas.

Poderíamos num gesto de caridade, usar nossas redes sociais de maneira mais responsável, nos comunicando de maneira mais simples e clara. Poderíamos nos posicionar diante da vida e da sociedade, de maneira mais eficiente. É preciso estar comprometido com nossos descendentes diretos e indiretos, devemos ajudar a modificar para o bem a nossa história. As gerações do presente e do futuro agradecem.

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