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Viagem delirante aos ritmos amazônicos

Quando Ata Wallpa conheceu o DJ Nirso, este já era um grande pesquisador musical, que mantém um blog de difusão de sua música e tenta dar essas melodias – captadas pelo Brasil inteiro – para o projeto que os dois têm em dueto. Mas o grande passo em direç

Quando Ata Wallpa conheceu o DJ Nirso, este já era um grande pesquisador musical, que mantém um blog de difusão de sua música e tenta dar essas melodias – captadas pelo Brasil inteiro – para o projeto que os dois têm em dueto.

Mas o grande passo em direção ao Norte, destaca o músico, foi conhecer a Gang do Eletro durante a Virada Cultural de São Paulo, em maio de 2014. Foi a partir deste momento que eles passaram a ter uma troca mais estreita, chegando a gravar com o Uaná System, novo projeto do Waldo Squash, integrante da Gang, e Luan Rodrigues.

O Uaná System, inclusive, mantém muitas semelhanças com o Sonora Digital, pois esse é um duo audiovisual que utiliza elementos tecnológicos para mesclar as mais diversas referências visuais e sonoras.

O resultado é uma viagem tropical delirante, onde ritmos amazônicos como carimbó, siriá, lundu, cumbia e guitarrada são fundidos com a energia da música eletrônica.

Nesta sua pesquisa in loco pela cidade, ele diz que poucas coisas foram além do que ele já conhecia antes de chegar por aqui, mas sem dúvida encontrou raízes que ligam ritmos latinos de forma íntima.

O mais similar entre a cumbia e o brega, ele aponta, são quatro elementos fundamentais da miscigenação da América Latina: os tambores com batuques africanos e as melodias dos instrumentos de sopro, feitos pelos índios, na cumbia. E, no brega, as estruturas harmônicas e poéticas das letras que vêm dos crioulos e espanhóis – no caso do brega brasileiro, dos portugueses.

“Acho que em geral os ritmos em dois quartos, como a cumbia, o carimbó e a música balcânica, têm essa coisa em comum. Tem uma entrevista com El Hijo De La Cumbia, um DJ produtor de cumbia argentino, em que ele fala que a cumbia tem o baixo universal, que pode ser escutado em qualquer cultura e você vai sentir uma referência. Então, se você se liga pelo baixo, pelo reco-reco, consegue olhar esses paralelismos que têm também com o carimbó, e atualmente com o tecnobrega, pois estamos nessa geração digital que está resgatando essa música mais dos anos 1950 e 1960.”

(Diário do Pará)

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