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Fotógrafa lança campanha para financiar obra

A fotógrafa paulistana Vivi Bacco se hospedou com o amigo e parceiro de trabalho Thiago Pethit em dois hotéis de Copacabana. Dividindo cama, mesa, banho e anulando qualquer noção de privacidade, essa relação de total intimidade se transformou em “Unfocuse

A fotógrafa paulistana Vivi Bacco se hospedou com o amigo e parceiro de trabalho Thiago Pethit em dois hotéis de Copacabana. Dividindo cama, mesa, banho e anulando qualquer noção de privacidade, essa relação de total intimidade se transformou em “Unfocused”, livro que, para ser impresso, está sendo foco de uma campanha de financiamento coletivo através de “crowdfunding”, em que o público pode colaborar com valores a partir de R$ 65 até R$ 7 mil.Há imagens do cantor na piscina, nas praias da capital carioca, no hotel, na rua, no Arpoador, imagens panorâmicas e até nus de Thiago em diversas situações, numa linha editorial que Vivi sempre busca, de mostrar intimidades, bastidores.

A fotógrafa nasceu em São Paulo, tem 26 anos, é bacharel em Fotografia com habilitação em arte e cultura fotográfica, com extensão universitária em intervenções urbanas e produção atual da arte (esta pela Universidade de São Paulo - USP). Fotografa há 11 anos e utiliza todos os suportes (digital, analógico e processos alternativos), mantendo um laboratório preto e branco analógico em casa. Revela todos os negativos que fotografa e os digitaliza, tendo assim todo controle sobre o material. Em 2014, foi indicada por convocatória no Paraty em Foco com o trabalho “Land’Escape”. Já viajou o mundo fotografando para trabalhos de publicidade e pesquisas de arte.Thiago Pethit é um dos nomes da nova música paulistana. Dessa união nasce “Unfocused”, primeiro livro da autora.

Nele, Vivi trabalha com uma linguagem que chama de “fotografia de imersão”. “Gosto muito de fazer esse tipo de projeto, e há tempos produzo esse tipo de fotografia. Thiago é um personagem muito interessante, e que me surpreendeu pelo nível de entrega, o que resultou em uma grande qualidade estética. Esse formato é sempre imprevisível, já que não existe um roteiro. É o mais fascinante do processo”, descreve a artista.A fotógrafa usou como referência para a criação da obra diferentes profissionais que se aliam à fotografia de arte, a exemplo do norte-americano Nick Haymes. “Ele me interessou por conta deste processo de entrar na vida do personagem ou criar uma situação e viver com o personagem”, explica.

Outras referências foram os artistas Wolfgang Tillmans e Jack Pierson, que também se utilizam da fotografia como suporte. “Quando conheci esses três nomes, entendi muito do que eu estava fazendo há anos. Desde 2005 faço imagens de amigos em situações de muita intimidade, e o que antes eu considerava como ‘não-trabalho’ descobri que era, na verdade, o meu trabalho”, aponta.Mas a dupla Vivi e Pethit não está sozinha nesta empreitada. A edição é assinada pela jornalista Erika Palomino, e Vivi ressalta a importância de um olhar de fora sobre todo o processo criativo para a concepção da obra. “Era preciso uma pessoa que não tivesse participado do ensaio e que estivesse de fora daquilo tudo que eu e Thiago passamos no Rio de Janeiro. Foi aí que a convidei. Fiquei muito feliz com o resultado”, aponta.Com um projeto gráfico moderno e acabamento elaborado, o livro tem 104 páginas, com o formato de 210x294cm, em papel Munken Lynx Rough em gramatura 120g. “Quero que o meu livro seja impresso em um material mais sofisticado, porque as fotos merecem chegar ao público com um suporte (papel e capa) que cause uma boa sensação de toque, além da sensação imagética. Por isso a escolha do financiamento coletivo, que é um método colaborativo, independente, e que sai mais barato para quem vai adquirir o livro”.

RECOMPENSAS

No financiamento coletivo, o interessado escolhe uma cota para ajudar e ganha uma recompensa de contrapartida. Em todas está incluído o livro e o envio, mas há outros “mimos”, como por exemplo receber a edição autografada, prints fine art (em papel algodão), um monóculo exclusivo com um nu do Pethit e até mesmo um show private do cantor, em esquema voz e violão (é a cota mais cara, de R$ 7 mil, e que será registrado em polaroids que o apoiador poderá levar para casa).Com 25% já arrecadados, duas contrapartidas já se esgotaram: a que incluía uma sessão de drinques com a fotógrafa e com o cantor, e os prints em formato grande. Devido ao sucesso e a pedidos, esta foi reaberta, com mais quatro prints exclusivos (em fine art 90x70) disponíveis. Quer entrar nesta intimidade? Então, corra que a colaboração poderá ser feita somente até 5 de maio.

Serviço:

Para colaborar:https://www.catarse.me/unfocusedPara conhecer a fotógrafa:http://www.vivibacco.comAté quando pode ajudar: 5 de maio

(Diário do Pará)

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