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Nunca existiu uma mulher como Elis

“E me desculpem as outras cantoras, mas Elis foi a maior”. A fala é de Cateano Veloso, em entrevista ao jornal “O Estado de São Paulo” sobre os 33 anos sem Elis Regina. Eu e quase todo o Brasil concorda com ele. Ninguém superou Elis. Suas interpretações

“E me desculpem as outras cantoras, mas Elis foi a maior”. A fala é de Cateano Veloso, em entrevista ao jornal “O Estado de São Paulo” sobre os 33 anos sem Elis Regina. Eu e quase todo o Brasil concorda com ele. Ninguém superou Elis.

Suas interpretações são atuais, envolventes, emocionantes, como ninguém fez, e são elas que mantêm a “Pimentinha” de 1,50m viva entre nós. Hoje, para uma singela homenagem, a cantora Alba Maria apresenta no Café com Arte o show “Ela Canta Elis Regina”.

“O que inspira em Elis é, sem dúvida, a sua entrega, seja nas canções, nas letras e em tudo que ela interpreta. Ela é uma das maiores professoras em relação a tudo que sei como cantora. Essa é apenas uma homenagem que é tímida frente a tudo que ela foi”, explica Alba Maria, que tem também 33 anos de carreira e já fez seis shows dedicados a Elis.

Alba admira outras divas da música brasileira, como Gal Costa, Maria Bethânia, Ângela Maria, e também a grandiosidade de Edith Piaf, mas confirma e concorda com Caetano Veloso, Elis é muito especial.

“Ela é uma das maiores cantoras do mundo. Nunca existiu nada próximo ao que ela foi. Elis é uma louca que canta, se entrega, e foi capaz de despertar nas pessoas a coragem de dizer as coisas mais passionais possíveis, ou até as mais engraçadas. Eu a vejo como um felino agressivo, que ora é mansinho, mas quando abria a boca, virava uma leoa, uma pantera”, tenta explicar Alba.

A paraense diz que na adolescência foi proibida pelo pai de ouvir as músicas mais tristes de Elis porque se emocionava e se envolvia demais com elas.“Meu pai me proibia de ouvir as fossas da Elis porque eu chorava em todas. Acho que eu sentia um déja vù de coisas que sofreria na vida, mas também de coisas alegres, porque ela também canta alegria.

Ela é essa cantora que me deu coragem de me expor, de revelar a emoção no sentido amoroso, mostrar aquilo que você perde e ganha. Mas ela canta como ninguém aquilo que é perda”, pontua Alba.

O show tem produção de Roberto Figueiredo e, no palco, Alba conta com o acompanhamento de Floriano (violão), Adelbert Carneiro (baixo acústico), Edvaldo Cavalcante (bateria) e Esdras de Souza (saxofone).

Ela selecionou as músicas mais conhecidas, para que o público também cante as emoções de Elis, mas deixou de inserir o seu lado B. “Estou fazendo um apanhado de coisas que o público gosta.

Reuni 68 canções mais conhecidas e delas montei um repertório que passa por Gonzaguinha, Milton Nascimento, músicas que todo mundo canta junto, como ‘Atrás da Porta’, “Nada Será Como Antes’, ‘Nas Curvas da Estrada de Santos’, mas também o lado B, com ‘Bodas de Prata’, ‘Cão Sem Dono’, ‘Dama do Apocalipse’, ‘Cartomante’...”, adianta Alba.

(Diário do Pará)

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