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Literatura paraense ganha destaque em mural

O resgate da memória da cidade de Belém a partir das grandes obras de escritores locais marcou a realização da primeira edição do Mural Cultural. O projeto, idealizado pelo grupo RBA de Comunicação, tem o objetivo de difundir a literatura paraense para o

O resgate da memória da cidade de Belém a partir das grandes obras de escritores locais marcou a realização da primeira edição do Mural Cultural. O projeto, idealizado pelo grupo RBA de Comunicação, tem o objetivo de difundir a literatura paraense para o público em geral e aprofundar o conhecimento sobre a cidade de Belém por meio das obras literárias. O primeiro evento do Mural Cultural aconteceu na noite de ontem, no teatro Cláudio Barradas, da Universidade Federal do Pará, em homenagem ao aniversário de Belém. A noite foi marcada por um bate-papo com os críticos de literatura Elias Pinto, Sheila Maués e Paulo Nunes.

A formação da literatura paraense tem como marco a publicação do romance Hortência, em 1888, pelo escritor Marques de Carvalho. A obra descreve o urbanismo da cidade pré-Belle Époque ainda carente de toda estrutura como água e esgoto. Segundo o literário, Paulo Nunes, a obra literária paraense ainda é invisível do ponto de vista do acesso, uma vez que as produções locais de grandes autores como Max Martins, Eneida de Moraes e Bruno de Menezes entre outros, não estão acessíveis ao público. Da mesma forma, falta incentivo para os artistas locais mostrarem as suas obras e formarem os leitores. “Hoje, o maior problema para a difusão literária em Belém é a falta de acervo. Nem mesmo o que se tem é publicado. As pessoas ouvem falar sobre esses autores, mas ninguém consegue localizar as obras”, critica Nunes.

OPORTUNIDADE

Para a literária Sheila Maués, o paraense tem uma grande atração pela cultura literária, até mesmo pela relação contemplativa com o cotidiano da cidade, mas falta oportunidade para que essa produção seja visualizada pela população. “O Estado carece de políticas públicas para este setor que permitam a discussão da literatura paraense, a formação do público e a publicação das obras”, afirma.

Para o jornalista e crítico literário, Elias Pinto, eventos como o Mural Cultural oportunizam a propagação das obras literárias paraenses, pois aproximam o público dos autores que transformaram Belém em grandes temas de suas obras. Para ele, o apoio do poder público é imprescindível na formação literária. “Não temos orçamento municipal nem estadual para a difusão da literatura paraense. Sem essas políticas públicas não há como educar os leitores”, afirma Elias. O Mural Cultural tem o patrocínio da Vale e a parceria com o cantor e poeta Carlos Correia, do grupo Vesivox. Além do debate literário e apresentação teatral do Vesivox, o evento é composto por uma exposição fotográfica sobre a cidade de Belém. “A cultura faz parte dos valores da Vale. É um privilégio para a empresa incentivar a difusão desses autores e dessa cultura que é tão forte no Pará”, afirmou o gerente de relacionamentos e comunicação da Vale, Paulo Ivan Campos.

(Diário do Pará)

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