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Festival Audiovisual de Belém começa hoje

Belém, pela segunda vez, abre suas portas e telas decinema para o Festival Audiovisual de Belém, que atrai produtores de todo Brasil a mostras competitivas de curtas-metragens, videoclipes, videoartes e campanhas publicitárias, além de uma vasta progra

Belém, pela segunda vez, abre suas portas e telas decinema para o Festival Audiovisual de Belém, que atrai produtores de todo Brasil a mostras competitivas de curtas-metragens, videoclipes, videoartes e campanhas publicitárias, além de uma vasta programação que traz lançamento de filmes internacionais, seminários e bate-papo com quem entende do assunto.

A programação começa hoje, no Cine Olympia e vai até sábado. “Somos o primeiro festival de audiovisual do Brasil e hoje alcançamos produtores de todas as regiões do país. A maioria é de produtores paraenses, mas recebemos material de 14 estados diferentes e, agora, a participação de um outro país deixa claro que as pessoas têm interesse de mostrar o que produzem”, diz o coordenador geral do festival, Enderson Oliveira. O evento conta com o patrocínio do Banco da Amazônia.

Ao todo foram 70 inscritos do Brasil e também dos Estados Unidos, que passaram por um rigoroso processo de seleção feito pela equipe de curadores do festival, levando em conta aspectos estéticos, inovação, criatividade e produção.

“Fiquei surpresa por ver pessoas daqui produzindo mais. Este ano, houve muito mais curtas de Belém e isso é uma coisa legal de se constatar. Também foi perceptível o aumento da qualidade das produções”, explica Adrianna Oliveira, publicitária e editora de vídeos.

Em 2012 ela ganhou o Festival Osga de Vídeos Universitários com o curta-metragem “Tecnicolor”. Em 2013 venceu novamente o festival e também a primeira edição do Festival de Audiovisual de Belém com o curta “Espátula e Bisturi”. Este ano, ela está ao lado de quem julga o que está sendo apresentado, e acredita que o festival movimenta a cena audiovisual paraense.

“Apesar de ser clichê, é isso mesmo. É incentivar que as pessoas daqui produzam. Passamos muito tempo produzindo muito pouco. Ter festivais como esse, que não somente oferecem troféus, mas também dinheiro, faz com que o ato de produzir seja um pouco mais recompensado e incentive obras daqui”, avalia a publicitária, referindo-se aos prêmios de R$ 2,2 mil para o melhor filme de curta-metragem, de R$ 1,2 mil para melhor videoclipe, de R$ 300 para melhor videoarte, crítica de cinema e criação publicitária, além dos prêmios pela escolha do júri popular (R$ 1 mil para curta e R$ 600 para videoclipe).

Este ano a mostra abriga ainda uma mostra de novo cinema português, e tantas novidades em apenas uma segunda edição de festival surpreendem até mesmo quem o organiza. O evento, que começou de forma despretensiosa, hoje está em franco crescimento. “A ideia surgiu em 2012, quando produzimos um evento para discutir a produção audiovisual na Amazônia e, além dos debates, promovemos uma Cena do curta “Zero Hora”, que está na Mostra Competitiva.

Acima, imagem de “Remontando Memórias”, que será exibido hoje mostra de bancocurtas-metragens que já teve uma aderência significativa. Depois, embarcamos na ideia e resolvemos que poderíamos apostar num festival, mas que apresentasse uma inovação, e escolher o audiovisual foi nosso diferencial. No ano passado, tivemos uma média de 200 pessoas por noite, o que nos fez acreditar que a inovação do projeto e a mistura de linguagens atraiu bastante gente”, comemora Enderson.

Formato digital traz maior acesso à produção

Nacategoriacurta-metragem, 45%dasobrasselecionadas são paraenses.Já entre os video clipes,esse percentual chega a 57%. Para Adrianna, o aumento do número de participantes é resultado do crescimento do cinema digital,que possibilitou maior acesso aquem deseja fazer cinema. “O maior motivo de tudo isso é o barateamento dos equipamentos de vídeo, mais especificamente a popularização das câmeras DSLR em Belém. Acredito que as produções audiovisuais foram aprimoradas e incentivadas por finalmente podermos ter um filmlook comum preço acessível. Antigamente fazer um vídeo era muito mais caro e complicado”, pondera.

O prêmio em dinheiro para os grandes vencedores é um incentivo a participar do festival, mas, sem dúvida, a portunidade de ter
seu material sendo visto por curadores e público é um termômetro importante para quem produz. “Tivemos produtores que inscreveram material no ano passado e apresentaram novas produções este ano. Claro,que a premiação em dinheiro chama a atenção, mas, além disso,nas categorias videoarte e criação publicitária, os vencedores terão a oportunidade de fazer cursos de aperfeiçoamento com nossos parceiros”, completa Enderson.

Na cerimônia de abertura, hoje à noite, o público também pode conferir a exibição do curta “No Movimento da Fé”, de Fernando Segtowick e Thiago Pelaes, “Para V ler Poesia”, de Andrei Miralha e Marcílio Costa, que participou recentemente do importante AnimaMundi, e “Remontando Memórias”, de Mouze Rose Ribeiro, além do lançamento do video clipe “Oswald Canibal”,do cantor Henry Burnett. “Quisemos trazer para a programação cineastas premiados,mas também quem está começando, assim damos oportunidades a todos, apresentando novos e bons produtores locais”, finalizou Enderson.

(Diário do Pará)

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